segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quinta da Garrida Tinto 2007

Ano: 2007

Produtor: Aliança Vinhos de Portugal

Tipo:
Tinto

Região: Dão

Castas: Tinta Roriz, Touriga Nacional

Preço Aprox.: 4€ a 6€

Veredicto: Quinta da Garrida, trata-se de um vinho feito de um blend de touriga nacional e tinta roriz, produzido em Vila Nova de Tázem, com estágio de cerca de 12 meses em barricas de carvalho francês e americano.

Com um teor alcoólico de 14º, o único reparo que coloco é que no aroma, por vezes, senti um pouco esse álcóol. Terá sido servido a uma temperatura desadequada? De resto, achei-o bastante interessante e com capacidade de crescimento em garrafa.

No copo, apresenta cor rubi de média intensidade, aspecto límpido e lágrima média.

No nariz, aroma a frutos vermelhos, casado com leve tostado do estágio em barrica.

Na boca, notas de frutos vermelhos com leve especiaria (talvez noz moscada), boa estrutura, de corpo médio e final de boca persistente.

Um vinho que decidi experimentar e que pelos cerca de 4€ que paguei por ele, recomendo, apesar de achar que este vinho não deve ultrapassar este valor. Na minha opinião, é um vinho que se enquadra na gama abaixo dos 5€.  Disponível em supermercados e hipermercados.
Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Prova Quinta do Pinto na Wine O' Clock Matosinhos


Sábado, pelas 12h30min., decorreu mais uma prova na Wine O' Clock de Matosinhos. Desta feita, incidiu sobre os vinhos da Quinta do Pinto, produtor revelação do ano, segundo João Paulo Martins.

Localizada na região de Alenquer,a Quinta do Pinto é uma empresa familiar criada em 2003 por António Cardoso Pinto, que esteve presente a fazer a introdução e explicar um pouco a história do projecto, deixando de seguida a prova entregue ao leme da filha Rita Cardoso Pinto, responsável actualmente pelo projecto.

Provaram-se 6 vinhos, sendo que o primeiro e o último provados,  não estão disponíveis para venda:

Branco Sauvignon Blanc 2010

Um vinho que segundo Rita Cardoso Pinto surgirá muito em breve no mercado. Um Sauvignon Blanc diferente, com um nariz algo novo mundo, em contraste com a boca mais europeia. Agradável.

Branco Viognier- Chardonnay 2007

Um vinho feito com viognier e chardonnay em partes iguais (50%). Muito bem feito, harmonioso e aveludado. O vinho mais consensusal.

Branco Reserva 2008

Um grande vinho branco, feito com uma mescla de castas oriundas da Cote Dû Rohne. Muito gastronómico e muito recomendável.

Tinto Merlot - Syrah 2008

Este foi o vinho que mais me causou estranheza. No nariz achei-o muito diferente da boca. Aromas muito agradáveis, mas depois acho que perde algo na boca. Não me satisfez completamente, Talvez tenha de o beber outra vez e com comida para realmente ter a certeza.

Tinto Touriga Nacional 2008

Um Touriga Nacional diferente mas muito agradável, embora algo verde e com muito para dar.

Tinto Tinta Miúda Reserva 2003

A surpresa reservada para a prova. Um tinto monocasta de 2003, extreme de Tinta Miúda. Aroma fabuloso, na boca muita complexidade, taninos fortes - no auge para ser bebido. Pena que quase já não existe... Como disse a Rita:"Um vinho para homens de pêlo no peito...!". Muito bom.

No geral, foi uma prova muito agradável a mostrar um projecto feito com paixão e com carácter diferenciador, quanto mais não seja por trazer as castas de Cote Du Rohne, para Alenquer.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Chaminé Tinto 2009

Ano: 2009

Produtor: Cortes de Cima

Tipo:
Tinto

Região: Alentejo

Castas: Maioritariamente Aragonez e Syrah

Preço Aprox.: 5€

Veredicto: Cortes de Cima é um produtor de renome no Alentejo, com vinhos de uma qualidade muito boa. Chaminé é o entrada de gama da casa. Segundo o produtor, o nome Chaminé tem origem numa das parcelas da vinha – ‘Chaminé de Gião’, onde eram originalmente produzidas as uvas usadas neste vinho. Trata-se de um vinho sem envelhecimento e por isso para beber enquanto jovem, com um teor de 13,5º de álcool, composto pela seguinte percentagem de castas: 43% Aragonez, 42% Syrah, 6% Touriga Nacional, 4% Trincadeira, 2% Cabernet Sauvignon, 2% Alicante Bouschet e 1% Petiti Verdot.

No copo, apresenta cor vermelha intensa e algo brilhante, e uma bela lágrima.

No nariz, aromas a frutos vermelhos, cereja e framboesa.

Na boca, volume de boca médio, notas de fruta madura e uma frescura assinalável, com um final de boca agradável e persistente.

Um vinho equilibrado, macio e envolvente, que se revela sempre uma compra segura. Acompanha na perfeição carnes vermelhas.

Classificação Pessoal: 15,5

Sérgio Lopes

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Rosados Tinto 2008

Ano: 2008

Produtor: Fontes da Cunha

Tipo:
Tinto

Região: Dão

Castas: Alfrocheiro, Baga, Jaen, Tinta Roriz, Touriga Nacional

Preço Aprox.: 3€ a 4€

Veredicto: Vinho produzido na Quinta do Mondego, onde é produzido o vinho com o mesmo nome da quinta, bem como as marcas Munda e este entrada de gama Rosados. Produzido com uma mescla de castas tradicionais do Dão, 15% Touriga Nacional, 30% Tinta Roriz, 20% Alfrocheiro, 25% Jaen e 10% Baga, trata-se de um vinho que estagia em depósitos de inox, sendo que apenas 10 % do lote é seleccionado para estagiar em barricas de carvalho francês usadas, durante 12 meses.

No copo, apresenta cor rubi profunda, aspecto límpido e lágrima abundante.

No nariz, média intensidade, sendo que o aroma a frutos vermelhos está lá, embora um pouco escondido pelo carácter vegetal e mentolado, num equilíbrio muito agradável.

Na boca, óptimo volume de boca e bela acidez, com notas de fruta madura (talvez framboesa), de corpo médio e final de boca elegante e longo.

Trata-se de um vinho encorpado e bastante gastronómico, que foi alterando (abrindo) à medida que foi sendo bebido. Um vinho muito atraente e uma agradável surpresa. Acompanhei o vinho com um coelho estufado e combinou muito bem.
Um vinho que pelo preço, cerca de 3,5€ (no Continente), é para comprar às caixas, pois é perfeito para o dia-a-dia. Disponível em supermercados e hipermercados.

Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Planalto Reserva Branco

Ano: 2009

Produtor:
Sogrape

Tipo: 
Branco

Região: Douro

Castas: Malvasia Fina, Viosinho, Gouveio e Códega.

Preço Aprox.: 4,5€

Veredicto: Ora aí está um clássico do Douro, Planalto Reserva Branco, um dos mais conhecidos e apreciados vinhos brancos do Douro. Abri recentemente a última garrafa, em plena forma.

No copo, apresenta uma cor esverdeada, quase translúcida, brilhante, com aspecto líimpido e lágrima persistente.

No nariz, ressalta alguma mineralidade. O aroma é de boa complexidade, sobressaindo os citrinos e alguma fruta tropical.

Na boca, revela harmonia e um bom volume de boca, com um final longo e delicado.

Com um teor alcoólico de 12,5º, acompanha lindamente peixe grelhado, saladas, pratos leves ou pode ser apreciado simplesmente como aperitivo.


Classificação Pessoal: 15


Sérgio Lopes

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Messala 2009

Ano: 2009

Produtor:
Grande Porto

Tipo:
Verde

Região: Sub-Região de Monção e Melgaço

Castas: Alvarinho.

Preço Aprox.: 6€

 

Veredicto: Para o jantar de ontem, não sabia o que abrir. Não foi bem um jantar, mas mais um conjunto de tapas, para uma refeição mais leve. Decidi-me por este vinho verde alvarinho messala e em boa hora o fiz. Eis o veredicto:

No copo, apresenta cor esverdeada translúcida.

No aroma, predomina a casta alvarinho, com notas citrinas a ressaltarem grande frescura.

Na boca, muito elegante, leve e fresco, com boa acidez e um final de boca persistente.

Um alvarinho típico, que pela sua leveza e elegância adequa-se muito mais a ser bebido a solo, ou em alternativa acompanhando entradas. Eu acompanhei umas tapas e ligou lindamente.


Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quinta Vale D. Maria Reserve Port

Ano: Engarrafado em 2010

Produtor:
Lemos e Van Zeller

Tipo:
Vinho do Porto -  Reserva Ruby

Região: Douro

Castas: Touriga Nacional, Tinta Cão, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Francesa e Tinta Amarela.

Preço Aprox.: 12€

Veredicto: Os reserve port da  Quinta Vale D. Maria, são vinhos de um só lote de cada ano, produzidos para se comportarem como uma aproximação ao vintage (com as devidas GRANDES diferenças), no sentido em que consumidos jovens apresentam todo um carácter frutado e frecura acentuada, embora possam envelhecer por vários anos em garrafa.

Quinta Vale D. Maria Reserve Port trata-se de um porto elaborado artesanalmente, sem filtragem, como é tradição nos melhores Portos, com uvas pisadas em lagar de granito e envelhecidas em barricas velhas, antes de ser engarrafado, ainda jovem.

No copo apresenta uma bela cor ruby, característica deste tipo de vinho fortificado.

No nariz ressaltam as notas de fruta vermelha, com  grande intensidade.

Na boca, grande estrutura e taninos marcados, combinados com uma grande frescura e um final longo e bastante doce.  Bastante agradável e a um preço acertado.

Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Monte Velho Branco 2009

Ano: 2009

Produtor:
Herdade do Esporão

Tipo: 
Branco

Região: Alentejo

Castas: Roupeiro, Antão Vaz, Perrum.

Preço Aprox.: 3,5€

Veredicto: Monte Velho é a marca entrada de gama da Herdade do Esporão. Relativamente ao tinto, confesso que não faz muito o meu estilo, acho-o até demasiado pesado e "carrascão". Do Branco, gosto. 

No copo, apresenta cor amarelo-palha, cristalina, com lágrima abundante.

No nariz, é bastante aromático, prinicpalmente com aromas citrinos e alguns florais.

Na boca, sente-se mais fruta, talvez pêssego. Apresenta-se fresco e leve,  com uma bela acidez, que lhe confere um final de boca médio e persistente.

Um vinho simples e bem feito, leve e frutado, gastronómico qb e que apresenta uma boa relação qualidade-preço.

Classificação Pessoal: 14,5

Sérgio Lopes

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ribeiro Santo Reserva Tinto 2009

Ano: 2009

Produtor: Carlos Lucas

Tipo:
Tinto

Região: Dão

Castas: Touriga nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro.

Preço Aprox.: 6€ (Revista de Vinhos)

Veredicto: Vinho produzido na propriedade pessoal do enólogo Carlos Lucas, com estágio de 50% em barricas de primeiro ano, sendo que o restante 50% estagia em barricas de segundo ano. Foi o vinho que veio com a revista de vinhos deste mês e que provei ontem.

No copo apresenta cor granada viva.

No nariz, o aroma é limpo, com notas florais e de frutos silvestres maduros (amora e framboesa) em destaque.

Na boca, é equilibrado, de corpo médio e final de boca persistente e muito sumarento.

Um vinho agradável e muito bem feito, que pelos 6€ que paguei juntamente com a revista de vinhos, considero uma óptima compra. Pelos 9€ que é o pvp recomendado, parece-me um pouco elevado... 

Classificação Pessoal: 15,5

Sérgio Lopes

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Campolargo Pinot Noir 2008

Ano: 2008

Produtor:
Manuel dos Santos Campolargo

Tipo:
Tinto

Região: Bairrada

Castas: Pinot Noir

Preço Aprox.: 10€


Veredicto:  Um Pinot Noir, feito na Bairrada e que é amplamente considerado como um dos melhores vinhos monocastas feitos em Portugal, em particular com a nobre casta Pinot Noir, que nos remete para os grandes vinhos da Borgonha.

O de 2007 rondava os 25€/ garrafa, enquanto que o de 2008 felizmente se encontra nuns apelativos 10€ /garrafa, pelo menos para já na feira de "Vinhos Seleccionados de Portugal",  do Pingo Doce, que decorre até final deste mês.

Com um estágio de cerca de 14 meses em barricas e balseiros, apresenta no copo, uma cor ruby brilhante, não muito carregada.

No nariz, equilíbrio entre a fruta e notas tostadas, provenientes do estágio em madeira, denotando um carácter vegetal algo vincado.

De corpo médio, na boca é fresco, mas com alguma secura. Os taninos estão bem firmes, o que provoca uma prova um pouco "dura", contudo extremamente agradável, uma vez que o seu final de boca é bastante longo. Diria com uma persistência bem agradável, mesmo.

Fineza e elegância, aliados a uma acidez forte, asseguram uma evolução muito positiva em garrafa, em perspectiva. Por isso, talvez precise de mais algum tempo na garrafeira para explanar na plenitude todas as suas características.

É também um vinho bastante gastronómico e há que ter algum cuidado na temperatura de serviço para não fazer sobressair os seus 15º de álcool. Acompanhei um frango gratinado no forno e deu-se muito bem. Depois com uma língua de vaca estufada, com  puré de batata, a harmonização aí foi divinal. É um vinho que pede claramente comidas fortes.

Classificação Pessoal: 16,5

Sérgio Lopes

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Irony Merlot 2008

Ano: 2008

Produtor: Irony

Tipo: Tinto

Região: Napa Valley, California

Castas: 86% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon, 4% Petite Sirah

Preço Aprox.: 13€

Veredicto: A casta Merlot, embora originária de França, é uma casta que ficou bastante famosa no filme norte americano sobre vinhos Sideways, que merece ser visto por todos os enófilos / curiosos sobre o mundo vinícola e que apresenta a região de Napa Valley ao mundo. De onde é originário este Irony - Merlot, embora não totalmente monocasta (86%), uma vez que tem pequenas percentagens de Cabernet Sauvignon (10%) e de Petite Sirah (6%).

O vinho estagia cerca de 13 meses em barricas de carvalho francês, americano e húngaro, sendo que apenas 6% da madeira utilizada, é madeira nova.

No copo, apresenta cor vermelha viva, sendo visualmente muito apelativo.

No nariz, apresenta aromas de framboesa e amora madura com nuances de especiarias secos e notas de hortelã-pimenta.

Na boca revela-se com corpo médio, taninos firmes, equilibrados com frutas suculentas e acidez moderada, que proporciona um final longo.

É recomendado pelo podutor como excelente acompanhamento de carnes vermelhas, hamburguers, costoletas, enfim, a típica comida americana. Eu acompanhei um fondue de carne e portou-se lindamente. Aliás, face à variedade de molhos utilizada no fondue, por vezes é difícil uma ligação com vinho tinto, pelo que o Irony Merlot, comporta-se de forma excelente!

Classificação Pessoal: 16

Sérgio Lopes

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Herdade Grande Col. Selecionada Br 2009

Ano: 2009

Produtor:
Herdade Grande

Tipo:
Branco

Região: Alentejo

Castas: Antão Vaz, Arinto, Roupeiro.

Preço Aprox.: 5€

Veredicto: A propriedade agrícola Herdade Grande localiza-se a cerca de 5 km de Vidigueira, no Alentejo. Com uma área global de 350 hectares, 60 dos quais são de vinha, 40 de olival, 80 de cultura arvense e o restante destinado ao pastoreio de ovinos de carne. Em conjunto propriedades confinantes forma uma Zona de caça Turística com área de 750 hectares

O colheita seleccionada, branco 2009, apresenta no copo uma cor amarelo-palha.

No nariz apresenta-se frutado, com notas citrinas, mas também um conjunto de nuances de fruta tropical.

Na boca, é um branco equilibrado, leve, de corpo médio, um pouco mineral e de final de boca igualmente médio.
Um branco de "piscina", que funcionará muito bem sobretudo como aperitivo, uma vez que não é muito gastronómico, dada a sua leveza e suavidade.

Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

10 Razões Para Visitar o Vale Do Douro



  1. A GASTRONOMIA
  2. O RIO E A PAISAGEM ENVOLVENTE
  3. OS VINHOS
  4. O VINHO DO PORTO
  5. AS QUINTAS
  6. AS VINHAS
  7. OS CRUZEIROS
  8. O COMBOIO
  9. AS GRAVURAS PALEOLÍTICAS DO VALE DO CÔA
  10. A HERANÇA MONUMENTAL
Esta lista foi retirada de um texto de Rui Paula, mas penso fazer todo o sentido, daí ter decidido partilhá-la.

Sérgio Lopes

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Lavradores de Feitoria Tinto 2007

Ano: 2007

Produtor: Lavradores de Feitoria.

Tipo:
Tinto

Região: Douro

Castas: Touriga nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca

Preço Aprox.: 3€

Veredicto: Após uma semana com uma espécie de gripe, ou virose, que me deixou com febre, tosse, sem cheiro e paladar e sem... beber vinho, finalmente consegui voltar um pouco à normalidade. Decidi abrir este Lavradores da Feitoria Tinto de 2007, uma vez que pretendia um vinho leve para acompanhar o bifinho de vaca grelhado e também por o meu palato ainda não estar a 100% e necessitar de ser novamente treinado...

No copo apresenta cor vermelha viva e brilhante.

No nariz, o aroma é limpo e elegante, balanceado entre as notas de fruta vermelha madura e algum vegetal bem pronunciado.

Na boca, é equilibrado, de corpo e final de boca médios.

Simples leve, bem feito, com taninos suaves, mas talvez o carácter vegetal se sobreponha um pouco no conjunto, deixando a sensação de alguma secura final.

Classificação Pessoal: 13

Sérgio Lopes

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Diálogo 2007

Ano: 2007

Produtor: Dirk Niepoort

Tipo: Tinto

Região: Douro

Castas: Blend de castas tradicionais do Douro

Preço Aprox.: 6 a 7€

Veredicto: Provavelmente, muita gente estará em desacordo, mas tenho de ser verdadeiro comigo próprio e este vinho para nós, foi uma enorme desilusão. Um vinho feito por Dirk Niepoort será sempre alvo de grande expectativa, mesmo sendo um entrada de gama, como é o caso do Diálogo.

O vinho provém de um blend das castas tradicionais do Douro, estagiadas maioritariamente em cubas de inox, sendo que apenas cerca de 20% do lote teve um estágio de 12 meses em barricas usadas de carvalho francês.

A Cor é  rubi de média intensidade. O que eu não gostei: No nariz, apesar da fruta evidente, senti calaramente o álcool a sobrepor-se e acreditem que antes de efectuar este comentário abri mais do que uma garrafa, decantei, não decantei... alterei temperaturas de serviço, enfim, nada, álcóol sempre muito presente. Na boca, um vinho com final de boca muito curto e pouco encorpado. 

Resumindo, não achei um vinho minimamente equilibrado e muito menos a fazer juz ao (elevado) preço, face à sua qualidade e marca Niepoort.

Classificação Pessoal: 12,5

Sérgio Lopes

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Quinta das Lamelas 10 Years Old White Porto

Ano: -

Produtor:
José António Da Fonseca Augusto Guedes, Unip., LDA

Tipo:
Vinho do Porto -  Branco Envelhecido

Região: Douro

Castas: Blend de castas tradicionais do Douro.

Preço Aprox.: 12€

Veredicto: Com a moda recente dos vinhos do Porto branco envelhecidos, chega-nos este Quinta das Lamelas, branco, envelhecido 10 anos em barricas de carvalho. Proveniente de um pequeno produtor, nomeadamente José António Da Fonseca Augusto Guedes, a.k.a. Casa da Quinta das Laranjeiras, trata-se de uma empresa familiar com tradições seculares na feitura de vinho, que remontam a 1836. Localizados em Cambres, Lamego, orgulham-se da manufactura dos seus vinhos à maneira mais tradicional.

O Quinta das Lamelas, Old White, 10 years , apresenta-se em garrafas de 0,5 litros.

No copo apresenta cor branca dourada. No nariz, sobressai um aroma complexo a frutos secos, tais como amêndoa, avelã e figos. Na boca é encorpado, vivo e fresco com um final longo e bastante doce.
Pode ser encontrado facilmente no El Corte Inglês.

Classificação Pessoal: 15,5

Sérgio Lopes

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quinta do Regueiro Reserva 2009

Ano: 2009

Produtor:
Quinta do Regueiro

Tipo:
Verde

Região: Sub-Região de Monção e Melgaço

Castas: Alvarinho.

Preço Aprox.: 9€


Veredicto: A Quinta do Regueiro, situada em Melgaço,  é constituída por um conjunto de pequenas parcelas, ocupando uma área total de 6ha, tendo iniciado em 1988 a reestruturação das suas vinhas, onde apostou definitivamente na casta Alvarinho. Só em 1999 e após trabalho longo e árduo, nasce a marca registada Quinta do Regueiro, da qual experimentei o reserva 2009, 100% Alvarinho.

No copo apresenta cor citrina. No aroma, grande complexidade, onde se destacam de forma profundamente equilibrada as notas frutadas e florais. Na boca, apresenta uma frescura notável, aliada a uma acidez vincada que nunca deixa sobrepor os 13º de álcool.

Um alvarinho encorpado e com final de boca prolongado e persistente que dá imenso prazer a beber.

Classificação Pessoal: 16,5

Sérgio Lopes

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fronteira Selecção de Enólogo 2007

Ano: 2007

Produtor: Companhia das Quintas

Tipo: Tinto

Região: Douro

Castas: Touriga nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca

Preço Aprox.: 6€

Veredicto: Ora aí está mais um belo tinto do Douro. Produzido pela Companhia das Quintas, que detém várias quintas por todo o país: Quinta da Fronteira(Douro), Quinta do Cardo ( Beira Interior), Quinta de Pancas (Alenquer), Quinta da Romeira (Bucelas), Quinta de Pegos Claros (Palmela), Quinta da Farizoa(Alentejo) e Caves Borlido( Bairrada), naturalmente, este Fronteira, selecção do enólogo é de uvas da Quinta da Fronteira, no Douro.

De cor com uma concentração bastante acentuada de vermelho vivo, no nariz apresenta aromas a fruta madura e especiarias, combinadas de forma bastante equilibrada. Na boca é um vinho bastante encorpado, ainda que delicado no gosto, com taninos bem vincados, mas nunca exagerados e com final de boca prolongado e muito saboroso.

Um vinho potente, com garra e que dá prazer a beber, que nos agarra de início ao fim.

Acompanhei-o com uma espetada de vaca, grelhada. Bela combinação!

Nota: O Fronteira "normal" também é uma óptima opção. Não tão encorpado e delicado como o "selecção de enólogo", pois é mais directo, mas ainda assim uma óptima escolha para o dia-a-dia, uma vez que o seu preço, normalmente ronda os 3€/ garrafa. Classificação:15.

Classificação Pessoal: 16

Sérgio Lopes

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quinta dos Currais Reserva 2003

Ano: 2003

Produtor:
Quinta dos Currais 

Tipo:
Tinto

Região: Beira Interior

Castas: Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz e Jaen

Preço Aprox.: 8€

Veredicto: A Quinta dos Currais está situada na Cova da Beira, portanto na região da Beira Interior, com 130 hectares de vinhedos em solos xistosos. De uma consulta ao site da quinta, percebe-se que existe uma intenção de melhoria na feitura dos vinhos, numa região muito menos mainstream que Douro, Alentejo, ou Dão, por exemplo, e até existem algumas alusões a menções internacionais relativamente a alguns dos seus vinhos. Contudo, não fiquei particularmente agradado com o tinto reserva 2003.

Produzido à base das castas Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz e Jaen, estagia 18 meses em carvalho francês e 12 meses em garrafa.

Trata-se de um vinho bem concentrado, com os taninos equilibrados, apesar de ser algo agressivo na prova e um pouco alcoólico. Talvez de perfil um pouco à moda antiga. Apesar de mencionar no rótulo que ganhará propriedades se o guardarmos, achei-o um pouco desgastado, com a agravante de no dia a seguir à prova mostrar claros sinais de oxidação, o que o tornou impossível de beber.
Pelo preço, na minha opinião, há claramente outras escolhas bem melhores.
Classificação Pessoal: 11,5

Sérgio Lopes

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Qual a melhor região vinícola portuguesa?


E a região vencedora foi a região Duriense, resultado da votação efectuada pelos visitantes d'O Enófilo Principiante, na sondagem de Janeiro. Confesso, que vai de encontro igualmente à minha preferência.

Nas segundas e terceira posições, ficaram respectivamente as regiões do Alentejo e do Dão.

A região do Douro recolheu 41% dos votos, seguida do Alentejo com 22% e finalmente a região do Dão com 16% das preferências. As restantes regiões tiveram um peso residual nas votações.

A sondagem teve um total de 31 votos.

Obrigado a todos pela participação.

Sérgio Lopes