quarta-feira, 30 de maio de 2018

Radar do Vinho: PNC - Parceiros na Criação

Por uma qualquer razão, sobretudo de agendas desencontradas, ainda não tinha provado os vinhos da Joana e do João, Parceiros na Criação, deste projecto, o que finalmente aconteceu no evento Adegga Winemarket @Porto, de André Ribeirinho. O projecto chama-se Parceiro na Criação (PNC) e nasce da paixão do casal Joana Pratas e João Nápoles pelo Douro: Duriense de família e de coração, João sempre teve um carinho muito especial pela região. Viveu parte da sua infância em Barcos, no concelho de Tabuaço, tendo voltado ao Douro para estudar Gestão Agrária na  (UTAD) e tirar o curso de jovem agricultor. Em 1996, João decidiu assumir a gestão e a produção da propriedade do pai. O gosto pela terra e a vontade de dar continuidade ao legado da família fê-lo despertar para a sua verdadeira vocação: a agricultura. Juntamente com a mulher, Joana Pratas – que, para casar, deixou Lisboa e rumou ao Douro, lançando-se num novo desafio profissional como consultora em comunicação e relações públicas –, achou que seria a altura ideal para “fazer o gosto ao dedo” e passar da produção de uva e azeitona, à produção e comercialização de vinhos e azeite. E assim nasceu a Parceiros Na Criação (PNC), um projecto que prima por ser familiar. Filhos do casal, Maria Teresa e António Maria são também fruto do mesmo. 


O início do projecto de vinhos e também de azeite da PNC começou com a marca h’OUR. A palavra nasceu sob o lema “Chegou a hora de partilhar o que é nosso... O nosso que queremos que seja vosso!”, ou seja, da conjugação do duplo significado hora e nosso, e a estreia no mercado aconteceu em Outubro de 2013. Nessa altura foram apresentadas três referências – branco, tinto e azeite – e, posteriormente outras duas: um monocasta de Touriga Nacional (em 2014) e o rosé (em 2016). Esta marca vai ser, na próxima colheita, substituída por ‘Esteira’, ficando a marca ‘h’OUR’ destinada a mercados externos. 


A nova marca lançada pela familia designa-se Casa da Esteira, e advém do facto de uma das portas desta casa ser protegida do sol por uma esteira. Representa, ao mesmo tempo, a união dos quatro elementos da PNC: o João, a Joana e os filhos de ambos, a Teresa e o António. O simbolo foi criado arquitecta Rita Peres Vicente (imagem acima).

A referência Casa da Esteira representa a entrada num novo segmento, com um salto qualitativo, deste projecto duriense familia. Um reserva tinto e um outro tinto feito 100% de Touriga Nacional. O Casa da Esteira Reserva Tinto 2014 é feito a partir de vinhas velhas de dois locais distintos . Valdigem e Tabuaço. É um vinho de lagar, com posterior estágio de 14 meses em barrica usada. Surpreende pela complexidade e equilíbrio entre barrica, fruta e especiaria que se encontra no primeiro impoacto, A boca tem uma belissima acidez, uma boa estrutura, taninos já polidos e um final de bom comprimento. Vai crescer seguramente em garrafa e como bom duriense que é, tem alto pendor gastroinómico. 2000 garrafas a um PVP de 17€.  O Casa da Esteira Touriga Nacional 2015 apresenta um aroma mais frutado e floral, mas tudo num registo mais uma vez equilibardo, sem os excessos que a casta por vezes produz nos tintos durienses. De novo, madeira bem integrada, com acidez a mostrar juventude e frescura e com alguma tensão como que a prometer cresscer em garrafa. Apenas 1200 garrafas com um preço a rondar os 17€. Para o final do ano está previsto o lançamento de um reserva branco que também provamos no Adegga e que promete, graças ao "nervo" e lado crocante e fresco que apresentou nesta amostra. A acompanhar.

Sérgio Lopes

terça-feira, 29 de maio de 2018

Em Prova: Muxagat Tinta Barroca 2015

Muxagat Tinta Barroca é um vinho feito 100% desta casta, casta que normalmente não é utilizada a solo por produzir vinhos mais delgados. Neste caso, o termo delgado pode se aplicar mas no bom sentido, pois o vinho é elegante, fresco e leve, mas tem uma estrutura capaz de aguentar uma boa refeição. Feito a partir de uma parcela da Meda (Douro Superior) a 600 metros de altitude virada a norte em solos de transição do xisto para o granito, estagia 9 meses em cuba de cimento. Este estagio confere-lhe uma complexidade acrescida, resultando num conjunto muito equilibrado, focado na fruta vermelha fresca e algum toque vegetal. Um tinto para beber com muito prazer, com apenas 12,5 graus de alcool e cuja versatilidade e leveza, o torna extremamente apetecivel. PVP: 7,80€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Em Prova: Casa do Barroso Alvarinho Reserva 2017


De Cabeceiras de Basto chega umvinho branco da casta Alvarinho, pelas mãos do enólogo Márcio Lopes (Permitido, Proibido, Pequenos Rebentos), que aqui ajuda os irmãso Barroso a lançar o seu projecto familiar. Uma expressão original da casta, que em terra da região dos vinhos verdes, mas fora do seu habitual nato de Monção e Melgaço se apresenta com um aroma exuberante, com algumas notas tropicais. Na boca mostra uma boa acidez, mineralidade e frescura, terminando com um final crocante e gastronómico. Precisa de tempo para reduzir essa tropicalidade e ganhar ainda mais corpo, o que provavelmente vai acontecer, uma vez que tem vindo a crescer de prova para prova. Mais um alvarinho interessante e a mostrar a plasticidade da casta. PVP: 9,90€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Em prova: Bajancas Reserva Branco 2016

Não conhecia este vinho que me foi recomendado na minha visita à garrafeira da Gandra, em Ermezinde. 

O vinho é proveniente do Douro, do Cima Corgo e feito de Côdega de Larinho, Rabigato, Viosinho. Penso passar por madeira, mas que está muitíssimo bem integrada. Praticamente não se sente, apenas lhe aportando um pouco mais de complexidade. 

Conjunto fresco, leve e versátil, e preparado para atacar o verão. Não tem um final muito loingo, mas provavelmente também não foi esse o seu propósito, quando foi pensado. 

Surpreende pela leveza. 

PVP: 6,5€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Em Prova: Casa do Canto Espumante Baga Rosé 2014

            

Feito por Osvaldo Amado, que está a dar uma força  ao projeto Casa do Canto, que apesar de tradição secular na produção de vinho, confesso que desconhecia. Provei o espumante Rosé, feito 100% da casta Baga e gostei bastante. Não se trata de um rosé de piscina, nem era esse o propósito. Desde o inicio foi pensado para a mesa, com um minimo de 12 meses de estágio antes de degorgement e entre 12 a 24 meses em garrafa, posteriomente. Apresenta uma cor salmão bem carregada, com tons avermelhados. O aroma é complexo com algumas notas de redução, mas com presença de alguma fruta fresca, sobretudo vermelha, lá pelo meio. Boca com boa mousse, cheia, crocante, envolvente, alguma panificação e final refrescante, que sem ser muito longo, pede uma comida. Curiosamente (ou talvez não) ligou muito bem com o Leitão trazido do Pedro dos Leitões e que estava óptimo! PVP: 6,65€. Disponibilidade: Loja da Rota da Bairrada.

Sérgio Lopes

terça-feira, 22 de maio de 2018

Em Prova: Foral de Cantanhede Gold Edition Grande Reserva Baga 2009

Não é todos os dias que temos o privilégio de almoçar com o arquitecto deste vinho, partilhando duas de letra, sempre com a simpatia cativante de Osvaldo Amado. Aconteceu este sábado. 

Um dos vinhos escolhidos por ele foi o Foral de Cantanhede Gold Edition Grande Reserva Baga 2009, topo de gama tinto da Adega de Cantanhede. Apenas é produzido em anos excepcionais. Cerca de 5000 garrafas. O nome do vinho presta justa homenagem aos viticultores e ao Conselho de Cantanhede que alcançou o Foral em 20 de Maio de 1514, concedido pelo Rei D. Manuel I, o Venturoso. 

Feito 100% da casta rainha da Bairrada - a Baga, é fruto de um lote com a selecção das melhores barricas, onde estagia por 18 meses. O resultado é um vinho poderoso, como a Baga produz, mas muito "limpo" e cheio de elegância. Fresco, encorpado, com taninos redondos, domados pela idade, termina longo e de pendor altamente gastronómico. Quem disse que as Adegas Cooperativas não eram capazes de produzir grandes vinhos? PVP: 40€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Evento "The Next Generation" by Wine&Stuff

O grupo do facebook Wine&Stuff existe desde 8 de abril de 2016 e recentemente completou dois anos de duração. Ao longo desse período de tempo o grupo congregou mais de 22.500 membros em, praticamente, todos os continentes. O foco do grupo não se limitou a uma existência virtual, durante esse período de tempo foi organizando provas cegas, visitas a produtores e outros eventos conexos. 

Para a comemoração da data, está a organizar um evento vínico no qual o objetivo é o de congregar uma dúzia de jovens produtores com projetos igualmente jovens (até 7 anos), mas que têm vindo a revelar consistência e potencial para que num futuro próximo se afirmem como determinantes no panorama vínico nacional. De acrescentar ainda que todos os produtores terão à sua disposição uma mesa, cuspideira e gelo para poderem apresentar devidamente as suas referências. 

Este acontecimento pretende divulgar o seu projeto ao público em geral num ambiente simpático e habituado a apresentar eventos vínicos de qualidade. 

Terá lugar no dia 16/6/2018 na “Charming House Cedofeita”, rua Álvares Cabral 287, Porto, entre as 14 e as 19 horas

O Wine&Stuff convida todos os produtores, que cumpram os requisitos, naturalmente a estarem presentes. Vai ser uma grande festa. Em breve serão abertas também as inscrições para o público. Estejam atentos.

Paulo Pimenta

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Em prova: Quinta do Poço do Lobo Branco Reserva 2016

Depois de muitos de nós, enófilos mais estreme, andarmos a consumir o stock dos belissimos brancos dos anos 90 das Caves São João, dos quais ainda vão existindo no produtor algumas garrafas, de alguns anos, eis que me deparo com o remake, desse tão afamado Quinta do Poço do Lobo Branco, restyled para o século XXI. Já não é produzido 100% de arinto, como os famosos 90s, mas sim de arinto e chardonnay em partes iguais. Tem ligeira passagem por madeira, ´Battonage´ durante 5 meses e estágio sobre borras durante 8 meses. 

O resultado é um vinho que faz jus aos grandes brancos desta casa. Embora muito novo, aparece bastante contido de aroma, mas muito complexo, com notas minerais, vegetais e citricas. Na boca é untuoso, com a madeira impercetivel e também muita frescura. Apresenta bom volume de boca e termina refrescante e persistente. Os seus apenas 12º de alcool ainda elevam mais o conjunto. Gostei muito. PS: A garrafa é muito mais pesada que o normal! PVP: 13€. Disponibilidade: Loja da Rota da Bairrada.

Sérgio Lopes

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Em Prova: Messias Grand Cuvée Brut Millésime 2014


Messias Grand Cuvée Brut Millesime 2014 é um espumante com um nome champanhês, proveniente das Caves Messias. Feito de Arinto, Bical e Chardonnay e com alguns anos de garrafa em cima, aparece muito equilibrado e prazeroso. Tem muita qualidade para o preço que apresenta (6€ na loja do produtor) e dá prazer. Apresenta-se versátil, fresco com citrinos, mas também alguma panificação o que lhe confere uma complexidade bem interessante. Bolha fina, cremosidade e final refrescante e longo, num espumante para beber durante todo o ano. Daqueles bolhinhas para ter lá por casa. Mesmo com o rótulo encarnado... ;-)

Sérgio Lopes


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Em Prova: Anselmo Mendes Contacto 2017

Anselmo Mendes Contacto é um vinho feito de Alvarinho. As vinhas, em Monção, são junto ao rio, a baixa altitude, e os solos são profundos com elevado teor de pedra rolada. O nome vem doamaceração pelicular que o vinho sofre, ou seja do contacto com as borras finas, que lhe confere um pouco mais de exuberância aromática. Sendo um vinho sempre muito bem feito, aparece este ano super equilibrado, com exuberância, claro, própria da sua juventude, mas com enorme frescura, o que para um ano quente como foi o de 2017 é de louvar. Tem um bom volume e termina bem crocante e refrescante. Depois a mineralidade e o lado vegetal dá-lhe uma certa graça. Eu acredito que este vinho é para ir bebendo e... guardar sobretudo alguns anos. Talvez uma das melhores edições de sempre na minha opinião. PVP: 9,90€. Disponibilidade: Grandes Superfícies.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Os brancos dos anos 90 das Caves São João

As Caves São João estão recheadas de preciosidades. Vinhos antigos guardados nas "catacumbas" e cuja (boa) guarda e o facto de serem provenientes da região da Bairrada, fazem com que bebidos agora, demonstrem todo o potencial da região. Sim, vinhos brancos que desafiam a passagem do tempo e que mais de 20 anos depois se mostram em grande, grande forma, dando enorme prazer. 

Tive oportunidade de provar os Poço do Lobo Branco dos anos 91, 93 e 95 e estão fantásticos. Feitos 100% de arinto a provar que esta casta apresenta uma longevidade invejável. Mesmo as referências Frei João, um blend de várias uvas brancas, mostram uma forma invejável. São vinhos que ainda apresentam à data de hoje uma acidez / frescura desconcertantes. 

A imagem da esquerda fala por si: A cor do vinho demonstra a sua jovialidade - não parece estarmos na presença de um vinho com mais de 20 anos! E um vinho branco. Estamos pois, num país formidável, capaz de nos proporcionar experiências à mesa, incomparáveis. E mais, estes vinhos encontram-se à venda por apenas 10€. Outstanding.

Sérgio Lopes

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Radar do Vinho: Son de Arrieiro

Son de Arrieiro é um produtor espanhol, localizado no Norte de Espanha, logo a seguir a Melgaço, na zona de Ribeiro, que é uma denominação de origem. Há inclusive uma Rota do Vinho do Ribeiro ao redor da zona ocidental da província de Ourense, na confluência dos vales formados pelos rios Minho, Ávia, Arnóia e Barbantinho. Adicionalmente, decorre todos os anos a Feira de Vinhos do Ribeiro, que coincide com a nossa Feira do Alvarinho, em Melgaço e que recomendo a visita. Contém vários vinhos à prova da região, de pequenos produtores (colleteros) e de outros maiores (adegas), petiscos diversos e música, tudo num ambiente muito informal e relaxado. Foi lá que conheci a carismática Xulia Bande, o rosto por trás do projeto e cujo tinto 2016, de castas autoctones (Sousón, brancellao, caiño tinto e ferrol) proveniente maioritariamente de vinhas velhas com mais de 90 anos, me impressionou bastante. 

  

Sobretudo por se tratar de uma zona maioritariamente de brancos e este tinto ter-se destacado, na minha opinião, quando o provei. O vinho tem uma certa rusticidade e arestas por limar, o que lhe dá um gozo acrescido, apresenta fruta bonita e muita frescura. Depois tem leveza, por isso, é mesmo apetecivel e deverá envelhecer muito bem. Faz lembrar tudo aquilo que gostamos num verde tinto civilizado. Existe também um branco, muito competente e mais recentemente um outro branco, este de produção muitissimo reduzida, que passa 14 meses em contacto com as borras e por isso se designa Son de Arriero << sobre lias 14 meses >> 2015. Um vinho belíssimo, com aroma complexo, muita mineralidade e cheio de frescura. Na boca, alguma fruta branca e certo lado austero, acidez elevada e uma estrutura que o torna gastronómico e de bom porte. termina longo, crocante e refrescante. Um vinho com produção de apenas 600 garrafas com preço à porta da Adega de apenas 11,5€ (O tinto é vendido a 10€)

Um produtor claramente de garagem, que produz vinho há 17 anos, mas que apenas em 2015 decidiu o comercializar de uma forma mais séria. Para ir acompanhando. Disponibilidade: No Produtor (não existe distribuidor em Portugal).

Sérgio Lopes 

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Da minha cave: Lima Mayer Petit Verdot 2008


Lima Mayer é um produtor proveniente do Alentejo, mais propriamente localizado em Monforte - Portalegre, do qual poucos vinhos conheço ou tenho provado - confesso. Tive, contudo, a oportunidade de degustar o seu topo de gama, recentemente e às cegas num jantar proporcionado pelo meu amigo Duarte, que também serviu o vinho. Trata-se do Lima Mayer Petit Verdot, no caso específico, de 2008. Penso que este vinho é apenas produzido em anos excepcionais e quando produzido, será sempre em poucas quantidades. Adorei o vinho. Numa combinação de frescura e potência, a reflectir por um lado o ano de 2008, fresco, por outro lado a casta Petit Verdot no terroir Alentejano .Cor carregada, aroma super complexo entre fruta madura, algum balsâmico e especiaria. Boca cheia, com taninos maduros e os seus 10 anos de garrafa a dar-lhe um equilibiro notável. Termina fresco, muito longo e naturalmente gastronómico. Um exemplar do melhor que o Alentejo pode produzir. Grande vinho. PVP: 33€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Em Prova: Quinta do Poço do Lobo Rosé 2016 Baga & Pinot Noir

A Primavera está aí, mas timida no que concerne aos dias mais quentes, que tanto precisamos para que o humor se eleve. Mas o bom tempo vem aí - esperamos - e com o calor aumenta o consumo de brancos e rosés. Falo hoje, por isso, de um rosé que gosto particularmente, o Quinta do Poço do Lobo 2016, feito de Baga e Pinot Noir. A combinação das duas castas confere-lhe por um lado a delizadeza e suavidade do Pinot, por outro, a combinação do corpo da Baga. Por isso, estamos na presença de um rosé muito bonito, com notas florais suaves, boca de bom porte, com fruta vermelha fresca e o estágio parcial da barrica a dar-lhe mais volume. Apenas isso. É seco e com um final longo e refrescante, pensado para a mesa. Destes tipo de rosés, eu gosto. E bastante. PVP: 13,90€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes