Localizada em Valpaços, produz vinhos DOC Trás-os-Montes sob a marca "Quinta Valle Madruga" - brancos e tintos, com uma extraordinária relação qualidade-preço, talvez das melhores do país, com uma consistência notável.
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Novidade o Fernão Pires, vinho bastante aromático (notas tropicais/citrinas), com uma boca de volume médio, equilibrada, sem nunca perder frescura, mesmo com 13.5 graus de alcool. Boa estreia. Pvp 5,10eur. O Viosinho mostrou se mais mineral, fruta citrina em segundo plano, boa acidez, seco e elegante, de final muito prazeroso. Uma mudança de perfil com menos "doçura", resultando num vinho mais equilibrado a um preço incrivel de 5,40€. O Grande Escolha 2019, blend de castas tradicionais da região, apresenta um pouco mais de volume de boca e complexidade, adicionando uma leve untuosidade ao conjunto, que lhe dá graça, mantendo a matriz aromática e perfil ácido dos brancos da casa. Mais uma pechincha por uns incríveis 5,70€. O Reserva mostra-se muito mais elegante e direto que a edição anterior (que eu tinha adorado) mas que estava com a madeira mais impositiva e os amanteigados mais presentes. O 2019 resulta num branco mais fresco e mineral, com uma boca cheia, onde o facto de ter estagiado apenas parcialmente em barrica, resulta mais equilibrado. Pvp 7,60eur.
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Finalmente, o meu preferido, a também novidade Quinta Valle Madruga Grande Reserva 2019. Um belo branco, com um nariz muito bonito com notas de fruta fresca e minerais num registo de contenção. A boca é cremosa e tensa, elegante, cheia de sabor, com untuosidade e final longo e texturado. Uma delícia, versátil à mesa, a rondar os 10eur. Um branco que entra claramente para o lote do que melhor se faz em Trás os Montes.
Sérgio Costa Lopes