Produtor: Vinhos da Cavaca Dourada
Tipo: Tinto
Região: Alentejo
Castas: Alicante Bouschet e Trincadeira
Preço Aprox.: 30€
Veredicto: É o vinho mais emblemático da Herdade do Mouchão. É desenhado com base na casta Alicante Bouschet, que encontrou na Herdade do Mouchão um “terroir” de eleição e que lhe confere um carácter único. O loteamento desta casta complementado com Trincadeira conferem-lhe um maior exotismo e elegância. Após fermentação em lagares o vinho estagia 24 meses em tonéis de 5,000 litros de carvalho português, macacaúba e mogno, e depois mais 24 a 36 meses em garrafa. O vinho Mouchão apresenta uma cor profunda, concentrada, um carácter especiado e a sua estrutura de taninos única potencia um longo envelhecimento em garrafa.
A descrição acima é retirada do site do produtor. De facto, Mouchão é talvez um dos vinhos do Alentejo mais emblemáticos e de maior longevidade. Curiosamente, nunca o tínhamos provado antes... Lá chegou a altura e com um Mouchão de 2003. Dizem os enófilos que estes vinhos só ganham com o tempo, por isso, a expectativa era grande. E de facto, não saíu defraudada.
No copo, a cor denunciava à partida um vinho já com 10 anos, ou seja, para ser preciso, com alguma idade. Cor granada sim, mas já um nada esbatida. No nariz, primeiro espanto - uma juventude e frescura, pouco características para um vinho deste terroir alentejano e com 10 anos em cima. Qual quê, jovem...! Não identificável à partida com o típico Alentejo...O caracter especiado e balsãmico foi talvez o que mais surgiu no primeiro impacto. Aroma muito complexo e intenso. Na boca, o caracter especiado mantém-se evidente, mas surgem notas de carvão vegetal, fumados, alguma fruta contida e aquela acidez que lhe confere a tal frescura invejável. Termina longo, poderoso e persistente.
Não é um vinho "para meninos". Este vinho fala e mostra-se aos poucos. Precisa de tempo. Paciência. E quem tiver mais garrafas do 2003, pode bem guardá-las mais uns pares de anos. Ou então, ir bebendo-as, para verificar a sua excelente evolução em garrafa, que seguramente continuará.
Sérgio Lopes
A descrição acima é retirada do site do produtor. De facto, Mouchão é talvez um dos vinhos do Alentejo mais emblemáticos e de maior longevidade. Curiosamente, nunca o tínhamos provado antes... Lá chegou a altura e com um Mouchão de 2003. Dizem os enófilos que estes vinhos só ganham com o tempo, por isso, a expectativa era grande. E de facto, não saíu defraudada.
No copo, a cor denunciava à partida um vinho já com 10 anos, ou seja, para ser preciso, com alguma idade. Cor granada sim, mas já um nada esbatida. No nariz, primeiro espanto - uma juventude e frescura, pouco características para um vinho deste terroir alentejano e com 10 anos em cima. Qual quê, jovem...! Não identificável à partida com o típico Alentejo...O caracter especiado e balsãmico foi talvez o que mais surgiu no primeiro impacto. Aroma muito complexo e intenso. Na boca, o caracter especiado mantém-se evidente, mas surgem notas de carvão vegetal, fumados, alguma fruta contida e aquela acidez que lhe confere a tal frescura invejável. Termina longo, poderoso e persistente.
Não é um vinho "para meninos". Este vinho fala e mostra-se aos poucos. Precisa de tempo. Paciência. E quem tiver mais garrafas do 2003, pode bem guardá-las mais uns pares de anos. Ou então, ir bebendo-as, para verificar a sua excelente evolução em garrafa, que seguramente continuará.
Classificação Pessoal: 17,5
Sérgio Lopes