sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Em Prova: Transdouro Express Cima Corgo 2016

Projeto de Mateus Nicolau de Almeida, o Transdouro Express pretende mostrar a expressão das três sub-regiões do Douro: Cima Corgo, Baixo Corgo e Douro Superior. 

As uvas são compradas a viticultores seleccionados e acompanhados todo o ano e depois Mateus faz os vinhos, de acordo com o perfil que considera fazer jus à região. 

Os 3 vinhos, tintos (os brancos têm origens e nomes distintos) são muito bem feitos e equilibrados, mas o que aprecio mais particularmente é o Transdouro Express Cima Corgo

Tem toda aquela fruta vermelha tão bonita do Douro, mas tudo num registo fresco, elegante, pouco extraido, mas muito sumarento. È um vinho que dá grande prazer a beber e na tenperatura certa (14 graus na minha opinião) é um companheiro do "caraças" à mesa. 

E o preço é muito acertado também. PVP: 10€. Garrafeiras.


Sérgio Lopes

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Em Prova: Pequenos Rebentos Loureiro Vinhas Velhas Reserva Branco 2017

Impressionante este vinho do Márcio Lopes. Creio que o provei pela primeira vez na garrafeira Foz Gourmet e desde aí fiquei logo...  impressionado. É mesmo esse o termo. Trata-se de um branco feito de Loureiro de uma vinha com quase 30 anos, "ali para os lados de Braga". Tem battonage prolongada e estágio em barrica usada por 6 meses.

A edição de 2016 deste vinho tinha feito bastante furor, mas a de este ano alcança um outro nivel! O Pequenos Rebentos Loureiro Vinhas Velhas Reserva 2017 mostra um nariz super complexo e profundo, fechado ainda, mas sente-se uma frescura descomunal e até uma certa austeridade. Mineralidade, citrinos e especiarias, tudo leve e fino. A boca então é austera, cheia de acidez, com volume mas elegante, vibrante e crocante, num perfil sério e a precisar de tempo de garrafa. Tem muita precisão. Termina longo e cheio de frescura.  

Já abri duas garrafas de um vinho com uma edição reduzida (menos de 1500 garrafas) e que seguramente irá crescer em garrafa. Sei que cometi um infanticidio e que este vinho só vai melhorar, Mas confesso que também aprecio particularmente a profundidade e austeridade que tem neste momento. 

É um grande exemplar da casta Loureiro, tratado de uma forma diferente na região e que prova que o vinho verde pode ser um enorme branco!. Provavelmente o melhor Loureiro de Portugal a par do Ameal (num registo diametralmente oposto). Bravo. PVP: 17,5€. Garrafeiras.

Sérgio Lopes

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Em Prova: Paulo Laureano Vinhas Velhas Private Selection Branco 2016

Paulo Laureano é um enólogo que dispensa apresentações. Colabora há muitos anos em inúmeros projetos no Alentejo, para além das marcas próprias e cedo começou a se destacar sobretudo em vinhos de maior volume, facilmente disponiveis nas grandes superficies. Sempre muito bem feitos e com elevada rqp. Mas não é só. Os seus vinhos em nome próprio estão cada vez mais afinados e tive a oportunidade de provar o vinho Paulo Laureano Vinhas Velhas Private Selection Branco 2016 muito recentemente. Curiosamente, provei-o em Monção, no jantar do evento White Experience, onde conviveu com outros grandes vinhos brancos em prova no certame. 

Feito de Antão Vaz, que é uma casta que ainda não me apaixonou; por Paulo Laureano, um enólogo muito competente, mas que sempre associei a uma utilização mais intensa da madeira nos seus vinhos (o que não me agrada neste momento); e sendo proveniente do Alentejo, que não é propriamente a minha primeira escolha em brancos - tinha tudo para não ser de destaque, ainda para mais num evento cheio de vinhos brancos de extrema qualidade. Mas foi precisamente o contrário! É de facto um belíssimo vinho, nariz muito fresco, levemente especiado, com notas citrinas e de fruta branca mais madura. A boca é elegante e untuosa, com a madeira apenas a dar precisão ao conjunto, sem marcar. Apresenta  bom volume, terminando longo e persistente. Um branco eminentemente gastronómico, como qualquer bom vinho alentejano, que pede pratos de peixe de forno ou com azeite e certamente fará brilhar a refeição. PVP: 12,5€. Garrafeiras.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Em Prova: Íssimo Espumante Baga Bairrada 2013

O projeto Baga Bairrada vai ganhando novas referências, com espumantes feitos exclusivamente da casta Baga na região, pretendendo alargar o consumo desta bebida a um público mais vasto e abrangente. O Íssimo é proveniente das Caves Arco do Rei e tem enologia de António Narciso, enólogo com créditos firmados na região do Dão (Quinta da Fata, Quinta Mendes Pereira, entre outros). Trata-se de um Blanc Des Noirs, de Baga, onde destaco as notas tostadas e de panificação, que muitas vezes não estão presentes nesta gama. A boca é envolvente, com mousse equilibrada e os frutos secos a sobressairem, bem como alguma fruta (maçã). Com bom volume, termina bem agradável e de pendor gastronómico. É muito versátil à mesa, pelo que convém ter algumas garrafitas por perto para ir consumindo em diversos momentos. Inclusive a solo. PVP: 10€. Loja da Rota da Bairrada.

Sérgio Lopes

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Em Prova: Casa Cadaval Trincadeira preta 2015

Estava em trabalho em Benfica do Ribatejo e terminada árdua tarefa, visualizei a indicação "Casa Cadaval - Loja da Adega" a 400 metros de onde me encontrava. Não hesitei portanto em fazer uma pequena visita. Já tinha provado os vinhos num evento da distribuidora Decante, no Palácio do Freixo, no Porto, mas é sempre diferente provar e beber os vinhos em nossa casa, à mesa e em boa companhia. 

Trouxe de lá, entre outros este Casa Cadaval Trincadeira Preta 2015, que bebi ontem. É proveniente de vinhas velhas desta casta, com idade superior a 60 anos. Trata-se de um vinho com um aroma onde predominam os frutos silvestres maduros, alguma especiaria e leve balsâmico. Bastante complexo e fresco. A boca é de volume médio, com taninos redondos e elgantes, terminando de bom comprimento. 

Vinho equilibrado, da renovada região do Tejo (antiga Ribatejo) com complexidade qb, que sem deslumbrar se bebe com prazer. Acresce o facto de ser um vinho com pouca extração, um lado muito apelativo e transversal e uma certa leveza que lhe confere uma versatilidsade gastronómica para pratos inclusivé mais leves. Acompanhou uns panadinhos de frango lindamente. PVP: 10€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Fora do Baralho: Sem Mal 2017

Novo vinho lançado por João Camizão, cujo projeto Sem Igual é já uma das novas referências na região dos Vinhos Verdes. Com este vinho, Camizão procura a experimentação e quase como um agitar a região com o seu "Sem Mal". Sem Mal é uma abreviatura de Sem Málico, pois neste vinho o ácido málico que é transformado em ácido lático, por via da fermentação Malolatica, desenrola-se na garrafa, com o gás a surgir assim naturalmente dessa fermentação. (Não há adição de CO2). Acresce o facto de os niveis de sulfuroso acrescentados serem muito reduzidos. No fundo,  Camizão tenta replicar provavelmente como o Vinho Verde seria feito antigamente (na década de 70) com o gás a surgir naturalmente e sem filtração e minima intervenção.

O resultado: Vinho de aspeto turvo, devido a não ser filtrado. Muito leve no nariz, com notas de panificação quase que a lembrar um espumante. A boca tem leve gás, uma espécie de "mousse" crocante e uma belíssima acidez como é apanágio dos vinhos do produtor. De corpo médio, o final não é muito longo, mas é seco e com um alcool a rondar os 11º, o nectar desaparece num instante.

Não será um vinho para toda a gente, mas também são apenas 333 garrafas de um "branco de antigamente"...! Leve, seco e fresco. PVP: 13€. Disponibilidade: Garrafeiras.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Novidade: Secretum Branco 2016

Este vinho produzido uma única vez, em 2012 e eis que em 2018, chega a segunda colheita do Secretum,a de 2016, um vinho apenas produzido em anos muito especiais e que acaba de sair para o mercado. É um belíssimo branco, do Douro, totalmente produzido de Arinto. 

O nariz é apaixonante, muito fino, contido, mas muito complexo, com percepção de barrica de qualidade e notas florais e citrinas. Na boca confirma essa barrica muitissimo bem integrada desde já, aportando untuosidade ao vinho e grande volume de boca. É muito fresco, com notas dominantes citrinas e termina longo. Vai crescer e muito em garrafa, como aconteceu com o 2012 que ainda está aí para as curvas, mas este 2016 já dá uma prova muitíssimo boa, agora.

Foi provavelmente o grande vencedor de uma prova cega memorável ocorrida no sábado passado, tendo inclusivé surpreendido toda a gente por ser um (grande) Arinto do Douro, quando às cegas se apontava para outra região. Um grande branco do Douro. E de Portugal. PVP: 25€. Garrafeiras.

Sérgio Lopes

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Em Prova: Messias Grand Cuvée Blanc de Blancs Bruto 2011


Acho que nunca tinha falado neste espumante, que é presença assídua cá em casa, quando se quer beber algo mais especial. É da Messias e é um Blanc de Blancs de 2011, o que significa que é produzido 100% de castas brancas, neste caso de uma só casta - a francesa Chardonnay. É espumante bruto natural, ou seja, não tem qualquer adição de açúcar, daí a menção no rótulo à expressão "dosagem zero". 

Resulta num espumante bem complexo, fruto dos seus 4 anos mínimos de estágio em cave sobre borras, antes do degorgement. Um espumante com um nariz muito elegante, com uma acidez incrível, e muito equilibrado. Mousse deliciosa, frutos secos, bolha delicada, algum biscoito e muita frescura. A boca cremosa e a nota dominante de equilibrio e acidez crocante, puxa a beber mais um copo. Termina longo e com grande prazer. 

É o topo de gama da Messias, que por apenas cerca de 15€ nos apresenta um espumante de elevada qualidade ao melhor estilo champanhês. Disponibilidade: Garrafeiras. Loja da Bairrada.

Sérgio Lopes

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Em Prova: Dão Meia Encosta Branco 2017

Por vezes temos a tendência para escrever notas de prova e textos sobre vinhos mais conceituados ou especiais e assim, não ao alcance das bolsas do consumidor comum, que procura um bom vinho a um melhor preço. Ora, hoje falo de um clássico dos Vinhos Borges, o Dão Meia Encosta Branco 2017. Provado na Feira de Nelas, no concurso de vinhos da mesma, foi galardoado com uma medalha de Ouro, ficando entre os 10 melhores a concurso. Bravo. Já sei que muitos vão dizer, "não liguem âs medalhas", é certo (também o digo muitas vezes), mas com um júri tão heterogéneo como o que participou nesta prova, o resultado é extremamente positivo, pois ficou lado a lado com alguns colossos da região que decidiram enviar os seus vinhos a concurso..

Provado  no passado domingo à noite, fora do contexto de um concurso e acompanhando umas entradas domingueiras, confirma-se um vinho super equilibrado. Nariz com notas limonadas e florais. A boca é suave e fresca, frutada, mas com fruta de qualidade. Termina com boa acidez e mostra versatilidade à mesa ou a solo. Confirmei o que tinha vivenciado como júri da feira de Nelas - Trata-se de uma excelente relação preço-qualidade. Um valor seguro, disponível facilmente um pouco por todo o país. PVP: 3,29€. Grandes Superfícies.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Da Minha Cave...: Luís Pato Vinhas Velhas Branco 2011

Da minha cave não é bem verdade, pois este vinho veio diretamente da cave de Sir Luis Pato, cortesia do produtor que quis que eu passase um verão "bem regado". O vinho é um misto de uvas de 3 castas - Bical (50%) em solo argilo-calcário, Cerceal (25%) e Sercialinho (25%), em solos arenosos. Fermentou em cubas de inox durante 4 meses. Em tempos passou por madeira, mas nos útlimos anos, por razões comerciais, só vai ao Inox.

Trata-se de um vinho branco com 7 anos que começa agora a entrar na idade adulta. É fresco e intenso e com notas petroladas / terpénicas, quase a lembrar um riesling, em prova cega. E esta, hein?! Depois é leve, de corpo médio e versátil, tanto dando prazer a solo, como acompanhando umas entradas ou uma refeição leve. Termina longo e persistente.

Para quem diz que os brancos são para beber novos. Eu contraponho. São para beber entre os 5 e 10 anos e apreciar todas estas notas de evolução, boas, é claro. Ainda por cima um branco da Bairrada. E de Luis Pato. Quw evoluem tão bem. PVP: 8,99€. Disponibilidade: Garrafeiras (coheitas mais recentes)

Sérgio Lopes

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Em Prova: Zarate Albariño 2017

Aos poucos vou conhecendo em número cada vez maior, os brancos de Alvarinho, produzidos por nuestros hermanos, nomedamente na Galiza - Albariño e tem sido uma agradável surpresa. A Bodega Zarate, localizada em Pontevedra,  foi um produtor pioneiro no Albariño  remontando ao século passado, quando começou a produzir esta variedade. Inclusive, Ernesto Zarate criou o Festival Anual de Albarino da região de Cambados, em 1953, que hoje é um dos eventos mais interessantes no que toca à mostra de vinhos Albariño.

Estando atualmente na 7ª geração e mantendo a tradição, Eulogio Pomares encontra-se à frente do projeto, mantendo e honrando a tradição dos seus antepassados. Hoje, o projeto não consiste só em alvarinhos, mas também outros brancos e inclusive tintos, de variedades autóctones da região.

O Zarate Albariño 2017 é provneiente de vinhas com 35 anos de idade e é o "entrada de gama" do produtor.. Não passa por madeira. Estagia sobre borras finas por 6 meses em depósitos de Inox. 

O resultado é um vinho mineral e citrino, cheio de frescura e alguma salinidade. Crocante na boca e com uma acidez limonada que lhe confere frescura também na boca, apresenta um bom volume. Termina longo e persistente. Muito equilibrado e cheio de sabor. 

Próximo dos nossos bons alvarinhos, com o bonus de conter apenas 12,5% de alcool. (Em Portugal 2017 foi um ano quente) PVP: 11,50€ Online.

Sérgio Lopes

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Fora do Baralho: Opta Grande Reserva Tinto 2015

A Opta Wines nasceu em 2013, quando Camilo Leite, estabeleceu uma parceria com o enólogo Nuno Cancela de Abreu, com o objetivo de promover os vinhos portugueses no estrangeiro. Em 2018, a empresa pretende reforçar a aposta também no mercado nacional. O portfolio da marca Opta tem crescido, com a inclusão de novos vinhos. Para além dos Opta colheita branco, rosé e tinto, do Opta Encruzado e do Reserva Tinro, de um espumante e de um colheita tardia, surge, este ano, o ex-libris da marca, o Opta Grande Reserva Tinto 2015.

Feito de Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz, o blend típico do Dão, estagia 18 meses em barricas de carvalho francês. A vinha de onde provêem as uvas está rodeada por um manto de eucaliptos. De tal forma que algumas folhas de eucalipto, as menos persistentes, podem ser encontradas no solo, conferindo uma conjugação "explosiva" entre as castas e o solo granítico da região.

O resultado é um vinho extremamente fresco, com um incrível aroma a eucalipto e seiva.  Servido à temperatura certa, como foi o caso na apresentação do mesmo, no restaurante Oxalá, na boca confirma a frescura, quase como se estivessemos a "trincar" folhas de eucalipto. De taninos sedosos,  uma fruta muito bonita e muita elegância, termina longo e persistente, de pendor gastronómico, como um grande vinho do Dão normalmente o é. 

Um vinho verdadeiramente sui-generis e que seguramente não será consensual. Um vinho em que a temperatura será um fator chave para tirar o máximo partido do mesmo. Destaque para a garrafa bordalesa (em contraste com a típica borgonha do Dão), a embalagem em tubo com a representação de folhas de eucalipto e o lacre verde. Tudo para o tornar ainda mais distinto. PVP: 35€. Garrafeiras Selecionadas

Sérgio Lopes

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Em Prova: Quinta de Pancas Reserva Tinto 2014

Este vinho foi degustado após uma semana de férias onde se bebeu maioritariamente brancos e por isso mesmo, naquele momento, nos apetecia um tinto, que acompanhou uma Vitela à Minhota. E que bem que soube! 

Feito de Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Syrah, da região de Lisboa, o Quinta de Pancas Reserva Tinto 2014 mostrou ser um vinho bastante complexo. 

Ao início, estava claramente marcado pelas notas de pirazina (pimento) características do Cabernet Sauvignon. Mas sem incomodar. A confeir uma certa graça e uma grande dose grande de frescura.

Com o tempo de arejamento foi aparecendo o cacau, a fruta negra e as especiarias, com destaque para a pimenta. Também alguma madeira. 

Na boca entra super fresco e apesar do alcool que possui, é um vinho com volume, mas que  não é pesado, sim com estrutura e taninos sem marcar em demasia Equilibrado e servido à temperatura certa (15 graus), terminou longo, persistente e a pedir comida. Uma bela compra sem dúvida. Para beber e guardar. Na Onwine encontra-se a 11,99€.

Sérgio Lopes

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Harmonizações: Uno + Cheesecake de Bacalhau, @Delicatum

Um padre, um dono de um restaurante e um criador de gado. Parece o começo de um argumento de um filme western dos anos 70, mas é apenas a origem dos três fundadores da Bodega Bat Gara, responsaveis por este Uno 2015

Originario do Pais Basco, da D.O. Txakoli de Alava, uma zona de grande influência atlântica, é um vinho branco, profundamente fresco, dominado pelos citrinos e um toque a vegetal seco, que nos recordam um pouco os nossos Vinhos Verdes. A boca no entanto é mais volumosa do que seria de esperar - devido ao estágio de 6 meses em cuba com as borras finas - mas sem perder frescura, devido à boa acidez e acima de tudo à intensa mineralidade. 

Um vinho a descobrir, feito com a casta Hondarrabi Zuri, nativa da região, “temperada” com 5% de Riesling, perfeito para acompanhar pratos frescos mas com alguma estrutura

Como, por exemplo, o nosso Cheesecake de Bacalhau do Delicatum. Esta nossa criação, apesar de fresca e ligeira, tem alguma untuosidade dada pelo queijo creme, pelo que precisamos de um vinho com boa acidez e algum volume, como é o caso deste aqui apresentado.

Delicatum - Restaurante e Wine Bar, localizado em Braga. Um espaço de pura degustação gastronómica onde somos sempre surpreendidos pelas inivadoras e bem sucedidas experimentações de André Antunes, onde combina petiscos e pratos de autor, com vinhos "fora do baralho", das mais diversas regiões nacionais e internacionais. A conhecer!

André Antunes (Proprietário, Chef e Sommelier do Delicatum).