sábado, 31 de março de 2012

Vinha do Meio Queijo Tinto 2010

Ano: 2010

Produtor: Churchil Graham

Tipo: Tinto

Região: Douro

Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz

Preço Aprox.: 3,75€

Veredicto: Versão tinta, do vinho entrada de gama da empresa Churchill Graham, produzido das castas tradicionais do Douro, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, proveniente de uma Quinta em formato de Meio Queijo que a empresa tem ao lado da Quinta de Roriz.

Trata-se de um vinho de cor retinta. No nariz, algo morno, com notas de fruta madura. Na boca, confirma a fruta a que se juntam taninos suaves, corpo médio e final algo curto e simples.

Um vinho simples, fácil e directo, centrado na fruta madura, num carácter de consumo imediato, a um preço razoável.

Classificação Pessoal: 14

Sérgio Lopes

quarta-feira, 28 de março de 2012

Caves Solar de São Domingos

Produtor Bairradino que em 2012 celebra o seu 75º (!) aniversário e que tivemos o prazer de visitar, acompanhados por Alexandrino Amorim, administrador da empresa. É uma casa com história e com um stock impressionante de 2.000.000 de litros e capacidade para engarrafar 750.000 garrafas / ano. Incrível!

Fundado em 1937, apenas em 2000, apostou na produção própria. Possui 20 hectares de vinhas próprias e adicionalmente cerca de 80 hectares de viticultores a trabalhar em regime de exclusividade e com supervisão regular.

Embora tendo iniciado a sua produção pelo Vinho Espumante, ao longo dos tempos foram alargando a gama com Aguardentes Velhas, Bagaceiras,Vinhos Bairrada, Dão , e recentemente Beiras e Douro, fazendo jus aos pergaminhos das respectivas regiões e às potencialidades das suas castas autóctones. Albergam ao longo das suas galerias centenas de milhares de garrafas e também centenas de cascos de carvalho francês para envelhecimento das suas Aguardentes Vínicas. A Aguardente Bagaceira São Domingos, continua a liderar o mercado com a qualidade de sempre, tendo recentemente renovado a sua imagem.

Com a aposta na produção própria a empresa apetrechou-se das mais modernas tecnologias de vinificação, incluíndo a título de exemplo 10 unidades mecãnicas de remuage completamente auto-suficientes. Adicionalmente, o espaço é enorme possuindo milhares de garrafas de espumante a estagiar. Creio que nunca vimos tamanha quantidade de espumante! Existe uma cave 14 metros abaixo do solo, que permite obter uma temperatura constante de cerca de 14º, de forma natural. Existe ainda uma outra cave climatizada a 12º.

Mas mais do que escrever, aqui ficam algumas fotos da visita que exemplificam a grandiosidade das Caves Solar São Domingos:

Loja de venda ao público

Sr. Alexandrino iniciando a visita

Espumantes em estágio


Unidades mecãnicas de remuage
 

Cubas em Inox

  

Aguardente em estágio

No final da visita passamos pelo museu, com inúmeros objectos da história da empresa e que vale a pena visitar, até à sala de provas onde Alexandrino Amorim nos serviu os seguintes néctares:

-Vinho tinto SÃO DOMINGOS Garrafeira 2008 Bairrada DOC
- Espumante SÃO DOMINGOS Baga 2007 Bairrada DOC
- Espumante SÃO DOMINGOS Velha Reserva 2005 Bairrada DOC

E ainda levamos, para além do Garrafeira,

· Vinho branco VOLÚPIA 2010 Bairrada DOC
· Vinho Tinto LOPO DE FREITAS 2008 Bairrada DO
· Vinho Tinto SÃO DOMINGOS Reserva 2003 Dão DOC

Em breve serão comentados no blogue.

Foi uma visita longa, extensa e surpreendente, amavelmente conduzida pelo Alexandrino Amorim, a quem agradecemos e desejamos as maiores felicidades!

Caves do Solar de São Domingos, S.A.
Ferreiros - Anadia
Apartado 16
3781-909 Anadia - Portugal
tel +351 231 519 680
fax +351 231 511 269

Sérgio Lopes

segunda-feira, 26 de março de 2012

Vinha do Meio Queijo Branco 2011

Ano: 2011

Produtor: Churchil Graham

Tipo: Branco

Região: Douro

Castas: Viosinho, Rabigato, Arinto.

Preço Aprox.: 3,75€

Veredicto: Vinho entrada de gama da empresa Churchill Graham, que nada tem a ver com o gigante Grahams. Trata-se de uma empresa eminentemente familiar que lenrtamente vai ganhando o seu espaço no mercado. Este branco é composto maioritariamente por Viosinho, embora possua algum Rabigato e Arinto, provenientes da região de Murça, principalmente para lhe dar a acidez e mineralide necessárias.

Trata-se de um vinho de cor amarela palha. No nariz, aromas citrinos, leve mineralidade e algum toque vegetal. Na boca, mostra-se um vinho correcto, que se bebe com agrado, frutado qb, de final médio:

Um vinho que vai sendo afinado ano após ano e que se apresenta como uma boa opção para o Verão, a um preço convidativo.

Classificação Pessoal: 14,5

Sérgio Lopes

sábado, 24 de março de 2012

Rol de Coisas Antigas Tinto 2007

Ano: 2007

Produtor: Manuel dos Santos Campolargo

Tipo: Tinto

Região: Bairrada

Castas: Baga, Castelão Nacional, Tinta Pinheira, Alfrocheiro, Trincadeira, Bastardo, Sousão e Touriga

Preço Aprox.: 9,49€

Veredicto: Rol de Coisas Antigas é mais um nome sugestivo para um vinho produzido por Campolargo, que remete para um conjunto de castas antigas, já usadas no século XVII na Bairrada e que constituem o blend. São elas Baga, Castelão Nacional, Tinta Pinheira, Alfrocheiro, Trincadeira, Bastardo, Sousão e Touriga. Estagia um ano em barricas usadas.

Trata-se de um vinho de cor ruby não muito carregada. No aroma presença de bagas silvestres (a remeter para a casta baga), cacau e especiarias. Tudo muito fino e harmonioso. Na boca apresenta-se equilibrado, de corpo médio, taninos bem domados e final agradável.

Um tinto diferente, bem conseguido, gastronómico, num misto de tradição e modernidade.

Classificação Pessoal: 16

Sérgio Lopes

quinta-feira, 22 de março de 2012

Entre II Santos Branco 2010

Ano: 2010

Produtor: Manuel dos Santos Campolargo

Tipo: Branco

Região: Regional Beiras

Castas: Sauvignon, Chardonnay, Bical.

Preço Aprox.: 4€

Veredicto:  Entrada de gama, do produtor Campolargo, Entre II santos é assim designado por ser produzido com uvas provenientes de vinhas entre São Lourenço do Bairro e São Mateus. Composto maioritariamente de Sauvignon Blanc, na versão de 2010, 90%, sendo que as restantes variedades que compõem o lote vão variando de ano para ano. Neste caso específico o restante é completado em partes iguais de Bical e Chardonnay.

Trata-se de um vinho com uma cor amarelo brilhante com reflexos esverdeados. No nariz, notas citrinas, de frescura e frutos tropicais. Na boca, boa estrutura, bela acidez tipicamente bairradina que lhe confere uma frescura apetecível, terminando de comprimento e persistência médios.

Um branco equilibrado, com apenas 12,5º de álcool e que está competentemente conseguido.  Agradável e ideal para pratos ligeiros.

Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

terça-feira, 20 de março de 2012

Quinta dos Currais Colheita Selecionada Branco 2009

Ano: 2009

Produtor: Quinta dos Currais

Tipo: Branco

Região: Beira Interior

Castas: Arinto, Fonte Cal, Síria.

Preço Aprox.: 3,29€

Veredicto:  Vinho produzido na Beira Interior com a junção das castas 50% Fonte Cal, 25% Arinto e 25% Síria. Confesso que nunca tinha provado um vinho com a casta Fonte Cal que ao que pude apurar "casa" muito bem com o Arinto. O Síria está no lote para lhe dar um pouco mais de elegância e delicadeza. Passa apenas por inox (6 meses).

O resultado é bastante agradável a um preço convidativo.

Trata-se de um vinho de cor amarelo palha, brilhante e cristalino. No nariz notas de fruta amarela, mineralidade e alguma untuosidade. Na boca, boa estrutura, finura e delicadeza, bela acidez que lhe confere grande frescura (sendo de 2009), terminando de média persistência.

Gastronómico, versátil  e interessante. Adquirido no El Corte Ingles.

Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

domingo, 18 de março de 2012

Encostas de Paderne Alvarinho 2010

Ano: 2010

Produtor: Manuel da Rosa

Tipo: Branco

Região: Vinhos Verdes (Sub Região Monção e Melgaço)

Castas: Alvarinho

Preço Aprox.: 5€

Veredicto:  Um vinho Alvarinho produzido no seu terroir de origem, pelo produtor Manuel da Rosa.

Trata-se de um vinho de cor amarelo palha. No nariz, aroma fundamentalmente citrino, com predominância da toranja, presença de maçã verde e  notas florais.  Evidencia no primeiro impacto frescura e mineralidade qb. Na boca mostra-se fresco, com uma boa acidez. De comprimento e final médios, termina seco e suave.

Um alvarinho regular e que a um preço convidativo representa bem a tipicidade da casta. Adquirido no El Corte Ingles.

Classificação Pessoal: 15

Sérgio Lopes

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quinta do Monte D'Oiro

Localizada na região de Lisboa, mais propriamente em Alenquer, a Quinta do Monte d’Oiro é uma referência desde o séc. XVII.  Foi contudo a partir de 1986, quando foi adquirida pelo crítico gastronómico José Bento dos Santos, que começou realmente a aposta na produção de vinhos ímpares e de elevada qualidade. Sendo uma região ventosa, o que proporciona temperaturas mais amenas e noites frescas, bem como a proximidade com a orla marítima, Bento dos Santos encontrou algumas similaridades com a Côte Du Rhone , replantando as melhores parcelas, com as castas que melhor se adaptaram à região, com o objectivo de criar vinhos de requintado sentido gastronómico, com um perfil eminentemente talhado para acompanhar em perfeita harmonia pratos de uma genuína cozinha regional, cozinha clássica ou alta cozinha.

Dos 42 ha da propriedade, apenas 15,5 ha foram replantados com as castas Syrah, Viognier e Petit Verdot, importadas directamente das suas regiões originais em França, e com as castas portuguesas Touriga Nacional e Tinta Roriz. Em 2006, deu-se início à conversão para a agricultura biológica. A intenção é a de produzir em quantidades controladas, procurando que cada ano suplante o ano anterior.

À chegada à quinta fomos recebidas pelo enóloga Engª Graça Gonçalves que nos fez o tour pela propriedade, explicando que faz os vinhos que Bento dos Santos aprecia, sendo um constante desafio a procura da perfeição na feitura dos mesmos. Aqui ficam algumas fotos da visita:

  



No final da visita, fomos conduzidos à sala de provas, onde estava preparada para nós uma prova das gamas reprentativas da Quinta do Monte D'Oiro. Provamos os seguintes vinhos:

- Lybra Branco 2010 - Completamente sem madeira. Um vinho que segundo a Engª Graça faltava no portfolio da marca e que tem sido um sucesso, principalmente na restauração. Feito de Viognier, Marsanne e Arinto.

- Madrigal Branco 2010 - 100% Viognier com passagem por madeira. Elegante, mineral, fresco, untuoso, distinto, fantástico!

- Lybra Tinto 2008 - 100% Syrah. Equilibrado, fresco, muito versátil.

- Quinta do Monte D'Oiro Reserva 2008 - Syrah com adição de 4% de Viognier. Maior complexidade, pendor altamente gastronómico e final muito longo.

- Têmpera Tinto 2007 - 100% Tinta Roriz. Outro vinho bastante distinto, com enorme potencial de garrafa. Muito bom.

- Aurius Tinto 2007 - Touriga Nacional + Syrah + Petit verdot. Mais um tinto vigoroso e com "pernas para andar". Excelente.

Em suma, foi uma tarde muito bem passada e um privilégio podermos provar vinhos com uma singularidade muito própria e uma carácter gastronómico notável. Claramente para um segmento médio / alto, mas que qualquer enófilo deve conhecer e beber com prazer! Resta-nos agradecer à Engª Graça pela amabilidade em nos receber. 

Quinta do Monte d’Oiro
Freixial de Cima
2580-404 Ventosa Alenquer
T +351 263 766 060
F +351 263 766 069
E geral@quintadomontedoiro.com
S http://www.quintadomontedoiro.com/

Sérgio Lopes

domingo, 11 de março de 2012

Chateau Sainte Marie, Entre-Deux-Mers 07 Branco

Ano: 2007

Produtor: Giles e Stéphane Dupuch

Tipo: Branco

Região: Bordéus

Castas: 64% Sauvignon Blanc, 28% Sémillon, 8% Muscadelle.

Preço Aprox.: 4,75€

Veredicto: Adquirido na Wine O' Clock, na promoção leve 2 pague 1, decidi arriscar neste branco de 2007, que estagia apenas em inox, durante 6 meses maturado com agitação das borras, antes de saír para o mercado.

A sua composição é maioritariamente Sauvignon Blanc, embora já não possua a frescura característica, como é natural. De cor amarelo palha com notas de evolução, apresenta uma lágrima bem pronunciada. No nariz mantém alguma frescura, e embora se sintam levemente as notas florais e frutadas, aparecem igualmente aromas resinosos, próprios da evolução. A combinação não deixa de ser interessante. Na boca, apresenta um bom volume e um final médio e persistente.

Com apenas 12,5º de álcool, embora não estando já no seu melhor está completamente bebível e pode ainda muito bem ser apreciado a solo ou acompanhando comidas leves.

Classificação Pessoal: 14,5

Sérgio Lopes

quinta-feira, 8 de março de 2012

DSF Col. Privada Moscatel Roxo Rosé 2011

Ano: 2011

Produtor: José Maria da Fonseca.

Tipo: Rosé

Região: Setúbal

Castas: Moscatel Roxo

Preço Aprox.: 9,49€

Veredicto: Com o mesmo entusiasmo e paixão com que tem desenvolvido as suas experiências enológicas, Domingos Soares Franco volta a apresentar o Colecção Privada Moscatel Roxo Rosé 2011. Habituado à nobreza e subtileza das notas aromáticas da casta Moscatel Roxo e à frescura e tonalidades dos vinhos rosados que produz, criou este Rosé: um Rosé singular, de uma casta tão nobre e pouco comum! Num bom ano, conseguiu aliar a fineza à exuberância aromática da casta.

Creio que a definição acima que consta da ficha técnica do produto lhe assenta que nem uma luva!

Trata-se de um vinho de cor palha salmão. No nariz, flores, muitas flores, rosas sobretudo, mas também a presença de lichias. 1 verdadeiro bouquet suave e delicado! Na boca, bela relação entre doçura e acidez, frescura e corpo, num final médio e muito saboroso.

Deve ser bebido fresco para potenciar a sua acidez / frescura. Acompanha bem tapas, entradas ou boas conversas entre amigos e diria até algumas sobremesas. Mais um vinho singular, delicado e extremamente saboroso!

Nota: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.

Classificação Pessoal: 16

Sérgio Lopes

terça-feira, 6 de março de 2012

DSF Col. Privada Verdelho 2011

Ano: 2011

Produtor: José Maria da Fonseca.

Tipo: Branco

Região: Setúbal

Castas:Verdelho

Preço Aprox.: 9,49€

Veredicto: Apesar de o nome Verdelho se multiplicar pelos rótulos nacionais, vinhos estremes incluídos, encontrar um Verdelho português não é tarefa fácil. Na verdade, em todos os casos, é a casta Gouveio que se encontra retratada, em detrimento do verdadeiro Verdelho. O DSF Colecção Privada Verdelho, da José Maria da Fonseca, é de facto o que mais se aproxima da variedade australiana Verdejo, pautando-se por um vinho realmente diferente e sedutor.

Trata-se de um vinho de cor palha clara, quase translúcida. No nariz, aroma citrino, mineral e fresco, com predominância da toranja, leve maracujá e damasco. Demorou um pouco a abrir, mas depois mostrou todo o seu aroma, de uma forma bem harmoniosa. Na boca, apresenta uma excelente acidez, que lhe confere uma frescura invejável. Confirma a fruta experimentada no nariz. Tem uma boa estrutura, terminando longo e persistente.

Um branco bem seco, suave e equilibrado, que deve ser consumido jovem, mas que ainda pode esperar mais um pouco em garrafa, pois está numa fase ainda vibrante.

Gastronómico e singular.

Nota: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.

Classificação Pessoal: 16

Sérgio Lopes

domingo, 4 de março de 2012

Quinta de Sant'Ana Verdelho 2010

Ano: 2010

Produtor: Quinta de Sant'Ana do Gradil.

Tipo: Branco

Região: Lisboa

Castas:Verdelho

Preço Aprox.: 8€

Veredicto: Um monocasta branco, de uma casta normalmente utilizada em lote ou na Madeira, na produção de vinhos generosos, Verdelho, que se comporta muito bem, no terroir de Mafra.

Trata-se de um vinho de cor palha clara. No nariz, não é muito exuberante. Mineralidade, frescura e notas limonadas, florais e levemente citrinas. Tudo muito suave e equilibrado. Na boca, excelente acidez, muita frescura, bem elegante. Apresenta uma boa estrutura, terminando médio e mas de boa persistência, muito agradável.

Com apenas 12,5º de álcool, exzcelente para entradas, pratos leves, ou para ser consumido por si só. 1 branco seco completamente talhado para o Verão.

Classificação Pessoal: 15,5

Sérgio Lopes

sexta-feira, 2 de março de 2012

Quinta de Sant'Ana

Apenas 30 minutos a norte de Lisboa encontra-se a encantadora Quinta de Sant’Ana, uma histórica quinta vinícola familiar que se dedica a três actividades: à produção de vinhos de primeira qualidade, à recepção de hóspedes em busca de descanso nas quatro bonitas casas de veraneio tradicionais e à organização de eventos personalizados para uma clientela internacional. Eleito recentemente produtor revelação do ano, pela revista Wine, a Quinta de Sant'Ana liderada por James Frost e sua numerosa família colocaram a cidade de Mafra na rota vinícola, deixando apenas de ser conhecida pelo seu famoso convento.

A visita que efectuamos à quinta foi orientada pelo próprio James Frost. Trata-se de um projecto que teve o seu início em 1989, mas que fruto da remodelação que teve de ser necessário implementar só produziu o seu primeiro grande  reserva em 2005. O espaço possui 40 hectares, sendo que apenas 10 hectares correspondem a vinha. As castas foram meticulosamente seleccionadas tendo em conta a especificidade do local: Noites frescas, manhãs cobertas, tardes de Sol e uma proximidade com o mar (12Km) que permitem obter vinhos frescos e elegantes, com uma identidade muito própria.

James Frost aposta nos monovarietais, acertando em cheio. produz, cinco tintos e cinco brancos, entre eles, os monovarietais Alvarinho, Rieling, Verdelho, Fernão Pires e Sauvignon - Brancos, ou Pinot Noir, nos Tintos. Destaque para o potentoso Homenagem, um tinto arrebatador. 

Na vinifcação James Frost possui 6 cubas de fermentação de brancos e rosés em Inox, 3 balseiros e ainda algumas pipas para estágio de tintos. A produção é reduzida mas singular e de grande qualidade.




Finda a visita, James Frost tinha preparado para nós uma prova de 4 vinhos, os brancos Riesling e Alvarinho e os tintos Pinot Noir e Homenagem ao Barão Von Fustenbegr 2007. Escusado será dizer que a frescura, elegância e harmonia foram as notas dominantes da prova. Em breve irão sendo colocados os comentários a cada um dos vinhos, à medida que forem sendo provados.

Resta-nos agardecer a James Frost pela sua amabilidade em nos receber, desejando-lhe as maiores felicidades na continuidade deste projecto familiar de sucesso!

Quinta de Sant'Ana
2665-113 Gradil
Concelho de Mafra
Portugal
GPS: +38° 58’ 44.67”, -9° 16’ 52.36”

Sérgio Lopes