sábado, 26 de fevereiro de 2011

Prova Quinta do Pinto na Wine O' Clock Matosinhos


Sábado, pelas 12h30min., decorreu mais uma prova na Wine O' Clock de Matosinhos. Desta feita, incidiu sobre os vinhos da Quinta do Pinto, produtor revelação do ano, segundo João Paulo Martins.

Localizada na região de Alenquer,a Quinta do Pinto é uma empresa familiar criada em 2003 por António Cardoso Pinto, que esteve presente a fazer a introdução e explicar um pouco a história do projecto, deixando de seguida a prova entregue ao leme da filha Rita Cardoso Pinto, responsável actualmente pelo projecto.

Provaram-se 6 vinhos, sendo que o primeiro e o último provados,  não estão disponíveis para venda:

Branco Sauvignon Blanc 2010

Um vinho que segundo Rita Cardoso Pinto surgirá muito em breve no mercado. Um Sauvignon Blanc diferente, com um nariz algo novo mundo, em contraste com a boca mais europeia. Agradável.

Branco Viognier- Chardonnay 2007

Um vinho feito com viognier e chardonnay em partes iguais (50%). Muito bem feito, harmonioso e aveludado. O vinho mais consensusal.

Branco Reserva 2008

Um grande vinho branco, feito com uma mescla de castas oriundas da Cote Dû Rohne. Muito gastronómico e muito recomendável.

Tinto Merlot - Syrah 2008

Este foi o vinho que mais me causou estranheza. No nariz achei-o muito diferente da boca. Aromas muito agradáveis, mas depois acho que perde algo na boca. Não me satisfez completamente, Talvez tenha de o beber outra vez e com comida para realmente ter a certeza.

Tinto Touriga Nacional 2008

Um Touriga Nacional diferente mas muito agradável, embora algo verde e com muito para dar.

Tinto Tinta Miúda Reserva 2003

A surpresa reservada para a prova. Um tinto monocasta de 2003, extreme de Tinta Miúda. Aroma fabuloso, na boca muita complexidade, taninos fortes - no auge para ser bebido. Pena que quase já não existe... Como disse a Rita:"Um vinho para homens de pêlo no peito...!". Muito bom.

No geral, foi uma prova muito agradável a mostrar um projecto feito com paixão e com carácter diferenciador, quanto mais não seja por trazer as castas de Cote Du Rohne, para Alenquer.

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