Tentando atualizar a escrita nestes primeiros dias do ano, hoje falo dos Vinhos Qalt, que já tinha provado há algum tempo. Projecto Duriense com sotaque brasileiro da dupla Fernanda Zucchero / Nuno Pires Mouronho e enologia de Francisco Montenegro.
Provei o Rosé que não apreciei particularmente e dois brancos denominados Vinha Alta - o Reserva 2017, com aduelas - mais untuoso, o 2018, sem passagem por madeira - "crispie". Ambos frescos e equilibrados, para a mesa. Brancos de altitude a menos de 10eur.
O meu preferido foi o qalt Quinta Alta Reserva Tinto 17. Este é o melhor vinho do projecto. Apesar dos seus 14,5 graus e da madeira (de elevada qualidade) algo impositiva nesta fase, o vinho tem uma enorme frescura, que o torna "perigoso" . Neste perfil e abaixo de 15eur, tem uma óptima complexidade. Não me admirava nada que estivesse próximo dos 20eur.
Não é bem o meu estilo de vinho nesta altura da minha vida enofila, mas este Douro clássico, fresco, e com perspectivas de crescer em garrafa, vai agradar a um público alargado. Sobretudo para quem gosta de um vinho com madeira, em que a fruta bonita do Douro marca presença. Um projecto a acompanhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário