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Quando foi servido não se conseguia vislumbrar o círculo branco onde costuma estar inscrita a data de colheita. No copo, a auréola anunciava algo antigo, talvez da década de 90. Foi servido após um outro vinho do ano de 1983 e todos pensávamos que estávamos nuns anos mais á frente, quando na realidade estávamos a recuar umas (boas) décadas... 1960...
No nariz descortinavam-se os aromas terrosos, os cogumelos, caruma, resina e uma frescura invulgar. Na boca estava muito fresco, sedoso, invulgarmente elegante. Um vinho fantástico. Passados alguns minutos, os aromas mais terrosos dissiparam-se a revelou-se na sua plenitude. Extremamente elegante, equilíbrio entre álcool, acidez e estrutura. Fim de boca muito longo.
A mão tremeu e o tempo parou. Já bebi muitos vinhos desta casta mas como este nunca.
Paulo Pimenta (Wine & Stuff)
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