Provavelmente também vos acontece. Quando me deparo com um espumante oriundo duma região vitivinícola outsider, tendo a torcer o nariz. Felizmente, não há regra sem excepção e, este Geraldine, espumante de homenagem produzido nos planaltos do Dão, confirmou-se como uma belíssima surpresa.
Criado a partir das castas nobres do Dão - Encruzado e Touriga Nacional em idênticas proporções - mostra-se um espumante raçudo, de acidez e secura vibrantes, perfeito para o palato dum bairradino, ou não fôssemos estar perante um brut nature de "dosage zéro" (licor de expedição sem qualquer teor de açúcar.
No restaurante Rei dos Leitões acompanhou a entrada e despedida dum jantar de celebração da amizade entre dois Chefs de finíssimo recorte artístico.
Miguel Ferreira (A Lei do Vinho)
Sem comentários:
Enviar um comentário