O enólogo Henrique Cizeron viajou e trabalhou em várias regiões, incluindo por exemplo a Nova Zelândia, onde ainda produz a marca Toroa e do qual existem dois brancos - um riesling e um gewurtz e um tinto feito de Pinot Noir.
O Toroa Riesling 2014, à semelhança do Pinot Noir, por exemplo, provado aqui, mostra a expressão da casta. Com fermentação e posterior estágio em barrica muito velha por 7 meses, apresenta um nariz com um misto de notas de fruta branca, com ligeiros toques melados e um levezinho petrolado, típicas desta casta. A boca é fresca, cremosa, com um excelente balanço entre o açúcar residual e a elevada acidez, contribuindo para um vinho arredondado pela madeira, terminando com um final agradável. Bom exemplar da casta no "novo mundo". Versátil à mesa, embora com os seus 12,5 graus de alcool, apontaria para pratos mais leves ou de cozinha asiática, por exemplo. PVP: 12€. Garrafeiras.
Sérgio Costa Lopes
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