O enólogo Henrique Cizeron viajou e trabalhou em várias regiões, incluindo por exemplo a Nova Zelândia, onde ainda produz a marca Toroa e do qual existem dois brancos - um riesling e um gewurtz e um tinto feito de Pinot Noir. À semelhança do seu projeto "tuga" Cinética, estes vinhos só saem para o mercado após alguns anos, (quando Henrique considera ser o momento certo), por isso estamos na presença de um vinho de 2014 pleno de elegância e pronto a beber em 2020. O registo é da expressão da casta no "novo Mundo", resultando num tinto de cor aberta, com um nariz super complexo e rico, com notas de fruta vermelha fresca, algum vegetal e até um certo balsámico que lhe confere graça. Na boca, mostra toda a elegância da casta, com corpo médio, taninos macios e uma enorme frescura, apesar dos seus 14 graus de álcool que não pesam, contribuindo apenas para volume de boca e um final longo e sumarento. Perigoso até, pois convida a novo copo. Muito bem. PVP: 19€. Garrafeiras.
Sérgio Costa Lopes
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