O título deste texto, com a menção a "Rufias" é mesmo propositado. Trata-se do nome dos vinhos de "entrada" do vigneron do Dão, João Tavares de Pina, também ele um pouco "um rufia" à sua maneira, no mundo dos vinhos, tal é a forma tão particular de fazer e comunicar os seus vinhos. São vinhos que evocam o passado, vinhos de que João gosta e que fogem claramente a modas e modernices fáceis. É para quem gosta de vinho a sério. Para quem aprecia. Estes "Rufia" são os mais novos, o branco de 2015 e o tinto de 2014. Não é comum, pois as suas referências Terra de Tavares e Torres de Tavares estão anos e anos em garrafa, antes de saírem para o mercado. Anda-se a beber ainda o 2002...!
Mas voltemos aos Rufia, pois a sua aparente juventude, não retira em nada a sua qualidade e singularidade.. O branco de 2015, aqui exemplificado na imagem ao lado, sem frutas tropicais ou doçuras banais. A cor parece de um vinho evoluído... mas nada disso. Tem sim uma enorme frescura, mineralidade e grande pendor gastronómico. Viciante!
O tinto de 2014, cheio de aromas a bosque e adega, mas tudo num registo de frescura e vivacidade. Gastronómico, sem máscaras e com apenas 11,5º de álcool. Como é que Tavares de Pina consegue fazer estes vinhos?
PVP: 7,5€
Sérgio Lopes
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