Ligamos a televisão e é só austeridade e mais austeridade... Folheamos os jornais ou navegamos na internet e a crise está sempre no topo das notícias. E por isso, decidi partilhar algumas opções, vinhos verdadeiramente anti-crise. São 3 vinhos distintos, sob a chancela da marca Pingo Doce, dois brancos, um do Dão, outro da região dos vinhos verdes, ambos abaixo dos 2€ e ainda um espumante rosé, bairradino, pois claro, abaixo dos 3€. Nice! A cadeia do grupo Jerónimo Martins inteligentemente juntou esforços com alguns dos produtores em larga escala, de cada região, produzindo assim vinhos acessíveis a todas as bolsas. E atenção, tratam-se de vinhos bem feitos e capazes de agradar.
Do Dão, o branco, que ilustra a figura acima, tem enologia de Osvaldo Amado, enólogo da Dão Sul (Cabriz, Santar) e é engarrafado pela empresa em exclusivo para o Pingo Doce. Produzido das castas brancas da região, nomeadamente encruzado, malvasia fina, bical e cerceal branco, trata-se de um vinho onde no nariz predomina um conjunto de notas frutadas (citrinas e tropicais) e florais, típicas da mistura de castas, num conjunto aromático bem agradável. Na boca, a frescura é o mote. Embora o corpo e o final de boca sejam obviamente algo curtos, termina com uma acidez interessante (quiçá um pouco marcante - não nos podendo esquecer que o vinho custa menos que 2€) que lhe confere um carácter gastronómico interessante.
Da Bairrada, um espumante bruto rosé, produzido pelas Caves da Montanha em exclusivo para o Pingo Doce. Embora de Rosé tenha pouco, aromaticamente falando (falta fruta), o conjunto funciona globalmente bem, graças a uma bolha fina e uma acidez correcta, traduzindo-se num vinho borbulhoso bem conseguido, gastronómico qb.
Finalmente resgato aqui o vinho verde, 100% Loureiro, produzido pela Quinta da Lixa em exclusivo para o Pingo Doce. Apesar de existir igualmente um branco blend eu prefiro este Loureiro. Apresenta alguma agulha típica dos "verdes" ao primeiro vislumbre. Fresco, floral, citrino e suave. Simples, mas bastante bem conseguido, terminando curto mas agradável.
Todos os vinhos têm a marca Pingo Doce e podem ser opções viáveis como verdadeiras bombas anti-crise!
Do Dão, o branco, que ilustra a figura acima, tem enologia de Osvaldo Amado, enólogo da Dão Sul (Cabriz, Santar) e é engarrafado pela empresa em exclusivo para o Pingo Doce. Produzido das castas brancas da região, nomeadamente encruzado, malvasia fina, bical e cerceal branco, trata-se de um vinho onde no nariz predomina um conjunto de notas frutadas (citrinas e tropicais) e florais, típicas da mistura de castas, num conjunto aromático bem agradável. Na boca, a frescura é o mote. Embora o corpo e o final de boca sejam obviamente algo curtos, termina com uma acidez interessante (quiçá um pouco marcante - não nos podendo esquecer que o vinho custa menos que 2€) que lhe confere um carácter gastronómico interessante.
Da Bairrada, um espumante bruto rosé, produzido pelas Caves da Montanha em exclusivo para o Pingo Doce. Embora de Rosé tenha pouco, aromaticamente falando (falta fruta), o conjunto funciona globalmente bem, graças a uma bolha fina e uma acidez correcta, traduzindo-se num vinho borbulhoso bem conseguido, gastronómico qb.
Finalmente resgato aqui o vinho verde, 100% Loureiro, produzido pela Quinta da Lixa em exclusivo para o Pingo Doce. Apesar de existir igualmente um branco blend eu prefiro este Loureiro. Apresenta alguma agulha típica dos "verdes" ao primeiro vislumbre. Fresco, floral, citrino e suave. Simples, mas bastante bem conseguido, terminando curto mas agradável.
Todos os vinhos têm a marca Pingo Doce e podem ser opções viáveis como verdadeiras bombas anti-crise!
Sérgio Lopes
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