Ano: 2008
Produtor: José Maria da Fonseca.
Tipo: Tinto
Região: Setúbal
Castas: Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira, Tinto Cão, Touriga Franca e Tannat
Preço Aprox.: 40€
Veredicto: Topo de gama do produtor, produzido apenas em anos de qualidade excepcional, o hexágono (hexagon) presta homenagem às 6 gerações da família Soares Franco. Por outro lado o vinho é também composto por 6 castas seleccionadas: Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira, Tinto Cão, Touriga Franca e Tannat. Este mesmo vinho foi considerado o 8º melhor vinho tinto do ano, pela revista Wine. Foi por isso, com enorme curiosidade que tive o privilégio de o provar.
Quando provamos um vinho de topo, distinguido, há sempre aquela sensação: Será que realmente vai cumprir ou até superar as expectativas criadas? Por vezes tratam-se de vinhos um pouco fechados, a necessitarem de garrafa e em que os sentidos na prova têm de estar astutamente alerta para entender o que ali se prova. Contudo, não nos podemos esquecer que o enólogo é apenas Sir Domingos Soares Franco... enólogo brilhante que empresta uma identidade bem marcada a qualquer vinho produzido do enorme portfolio da José Maria da Fonseca.
E o vinho foi de facto um deleite para os sentidos. Extremamente complexo, elegante e de final interminável.
De cor granada, bem opaca, no nariz começou por mostrar fruta madura e especiaria de qualidade. Foi abrindo, surgindo chocolate, um toque mentolado, flores, enfim, grande complexidade aromática, apoiada sempre numa grande elegância. Na boca, madeira integrada de primeiríssima qualidade, carácter vegetal, taninos bem redondos, muita frescura, num final extraordinariamente fino e longo.
Longevidade prevista de 16 anos. Não dá para aguentar esse tempo...!
Quando provamos um vinho de topo, distinguido, há sempre aquela sensação: Será que realmente vai cumprir ou até superar as expectativas criadas? Por vezes tratam-se de vinhos um pouco fechados, a necessitarem de garrafa e em que os sentidos na prova têm de estar astutamente alerta para entender o que ali se prova. Contudo, não nos podemos esquecer que o enólogo é apenas Sir Domingos Soares Franco... enólogo brilhante que empresta uma identidade bem marcada a qualquer vinho produzido do enorme portfolio da José Maria da Fonseca.
E o vinho foi de facto um deleite para os sentidos. Extremamente complexo, elegante e de final interminável.
De cor granada, bem opaca, no nariz começou por mostrar fruta madura e especiaria de qualidade. Foi abrindo, surgindo chocolate, um toque mentolado, flores, enfim, grande complexidade aromática, apoiada sempre numa grande elegância. Na boca, madeira integrada de primeiríssima qualidade, carácter vegetal, taninos bem redondos, muita frescura, num final extraordinariamente fino e longo.
Longevidade prevista de 16 anos. Não dá para aguentar esse tempo...!
Nota: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.
Classificação Pessoal: 18
Sérgio Lopes
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