Como o nome sugere, este vinho é feito com uvas de vinhas velhas com uma média de idade de aproximadamente 70 anos onde podemos encontrar cerca de 30 castas diferentes.
Confesso que o Crasto Reserva Vinhas Velhas foi dos vinhos mais bem feitos que bebi, principalmente a colheita de 2008, simplesmente brutal! Adquiri recentemente uma garrafa de 1999 para verificar as diferenças e provei há pouco tempo, com os meus primos de França, o 2009. Eis o veredicto:
Crasto Reserva Vinhas Velhas 1999
Produtor: Quinta do Crasto
Tipo: Tinto
Tipo: Tinto
Região: Douro
Castas: Vinhas Velhas
Castas: Vinhas Velhas
Preço Aprox.: 20€ - 25€
Veredicto: De cor ruby com leve evolução. No nariz, apresenta-se muito fresco, especiado, com fruta preta madura, balsãmico, notas de esteva, tosta da madeira bem integrada. Complexo e harmonioso. Na boca sente-se muita fruta preta madura, notas de couro, frescura e elegância característica deste vinho. O final é longo e persistente
Classificação: 17
Classificação: 17
Crasto Reserva Vinhas Velhas 2008
Veredicto: De cor ruby intensa, no nariz apresenta um aroma aveludado e elegante. A fruta aparece bem evidente, junto com a tosta da barrica e especiarias de qualidade, tudo magnificamente integrado. Na boca é fino, fresco, sedoso, com taninos redondos, potente e de grande estrutura. Termina longo, persistente e extremamente saboroso. Um grande exemplar do Douro, num conjunto integrado na perfeição. Puro veludo.
Classificação: 18
Classificação: 18
Veredicto: Perfil em tudo idêntico ao 2008. De cor ruby intensa, no nariz apresenta o tal aroma aveludado e elegante, que depois se confirma na boca. Perfeita integração entre fruta, madeira e especiaria. Bela estrutura, com final fresco, longo e muito persistente. A necessitar de mais uns anos de garrafa, mas a apresentar desde já a consistência e qualidade a que estamos habituados.
Classificação: 17,5
As provas supramencionadas confirmam a invejável consistência e a evolução positiva que este vinho tem sofrido, estando cada vez mais afinado.
Destaque para o colheita de 1999, que apresenta uma inegável frescura e juventude para um vinho que nem parece ter já 13 anos...!
O 2008 é simplesmente fenomenal, mas o 2009 para lá caminha...
Obrigatório para qualquer apreciador de (muito bons) vinhos do Douro. E a uma óptima RQP...!
Sérgio Lopes
Sérgio Lopes
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