quarta-feira, 2 de março de 2011

Apegadas Qta Velha 2007 - Prova à Quinta


- O blogue interessado lança um desafio, de provar um vinho associado a determinada temática, sempre no último dia do prazo que será obviamente uma Quinta Feira.
- O blogue que lançar o desafio fica responsável por recolher todas as notas de prova dos restantes blogues e fazer no final um apanhado com algumas conclusões, nada de muito extensivo apenas o básico e interessante da coisa.
- Os blogues que participam afixam a sua nota de prova com a foto alusiva, para melhor se identificar dos restantes artigos colocados. Convém dar uma pequena explicação sobre os motivos da escolha de cada um para cada desafio.
- Após ser lançado o desafio, os bloggers têm 15 dias para responder, passado esse prazo voltamos ao primeiro passo e um outro blogue poderá lançar novo desafio.
- Convém dizer que a escolha dos vinhos é livre e da responsabilidade de cada blogue, desde que respeite os objectivos colocados.
- Esta iniciativa é aberta à participação de todos os leitores dos blogues participantes.

O primeiro desafio surgiu por parte do blogue Copo de 3, que desafiou os outros blogues e seus leitores a apresentar um tinto de perfil clássico, proveniente de uma região de Portugal

Escolhi o vinho tinto do Douro, Apegada Quinta Velha, 2007.


Ano: 2007

Produtor: Quinta das Apegadas, Sociedade Agrícola, Lda

Tipo: Tinto

Região: Douro

Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca

Preço Aprox.: 7,75€

Veredicto: Provei uma garrafa deste vinho há alguns meses atrás e não se mostrou tão esplendorosa como a que abri ontem. Com um estágio mínimo de 12 meses em barricas de Carvalho francês, criado pelo enólogo Rui Cunha, é claramente um tinto que evolui em  garrafa. Ontem mostrou-se extremamente equilibrado, suave e harmonioso, sem deixar de apresentar toda a sua potência e estrutura duriense. É também produzido a partir de castas autóctones, típicas do Douro, como a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca  Por isso, pode ser considerado um exemplar digno dos perfis clássicos dos tintos do Douro.

Vejamos,

No copo apresenta, boa profundidade de cor ruby intensa, aspecto límpido e lágrima abundante.

No nariz, aromas complexos e intensos a frutos vermelhos, leve tostado e alguma especiaria.

Na boca, um vinho muito saboroso, frescura e acidez no ponto, grande estrutura com taninos suaves mas firmes, final longo e persistente

Recomendável.

Classificação Pessoal: 16

Sérgio Lopes

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