Este vinho veio literalmente da minha cave em Foz Coa, onde o descobri este fim-de-semana e decidi trazer. Era garrafa única, guardada antes de o Diogo nascer. É verdade que compro muito mais a referência Garrafeira das Bageiras, (branco e tinto), e menos o Reserva Tinto, mas comprovei que mesmo sendo produzido para um consumo mais imediato, o vinho evolui de forma agradável.
O Quinta das Bageiras Reserva 2011 é feito de Baga 60% e Touriga Nacional 40%, fermentado em pequenos lagares, sem desengace e com posterior estágio em tonel de madeira avinhada.
Apanhei-o numa fase determinante da sua evolução, onde a fruta primária começa a dar lugar a aromas terciários. Continua com uma boca com óptimo volume, bastante frescura e aquele lado calcário tão giro que os solos aportam aos vinhos bairradinos. Parece-me que entre a Baga e a Touriga anda aqui uma luta, nesta fase, na garrafa, o que deu um gozo enorme a beber. Penso ter sido consumido no momento certo, quiçá, até um ou 2 anos mais cedo fosse melhor.
De qualquer das formas, acompanhou muito bem a feijoada de casulas e deu muito gozo a beber. PVP: 8,50€. Garrafeiras.
Sérgio Lopes
Sem comentários:
Enviar um comentário