O "velho" Manolito gostava de viajar e conhecer novos povos e culturas, voltando sempre à sua terra para contar por onde tinha andado e o que tinha feito, junto da sua família e amigos, beber um copinho de vinho acabado de sair do pote, ouvir e cantar o cante. Durante as inúmeras experiências nas suas viagens, carregava sempre consigo a alma Alentejana. E é um pouco isto que este vinho pretende representar, ao juntar o Antão Vaz de uma vinha com cerca de uma década, com uma vinha velha de Diagalves, Antão vaz em Inox, com ligeira “bâtonnage” das borras finas durante 2 meses. Já as uvas de vinha velha, onde pontifica maioritariamente a Diagalves, foram tratadas à luz do conhecimento mais antigo. Totalmente tratada como Vinho de Talha - o encontro entre a tradição e a contemporaneidade. E o resultado, por incrível que pareça, funciona mesmo nesse sentido O vinho tem um lado super fresco no nariz, mas também muito complexo, e contido. Presença de fruta madura, mas também notas cerosas e terrosas - O inox e a talha a trabalharem em conjunto. Na boca resulta rico, tenso, untuoso, equilibrado e que dá muito prazer, terminando afinado e longo. Um vinho super versátil à mesa, que tive oportunidade de provar de novo (tinha provado apenas no Ânfora Wine Day) e que está a evoluir muito bem. Mais um belo exemplar a utilizar (bem) a talha. A enologia está a cargo de Tiago Macena. PVP:13€. Disponibilidade: Online.
Sérgio Lopes
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