Produtor: Casa Agrícola de Compostela
Tipo: Branco
Região: Vinhos Verdes (Sub-Região do Ave)
Castas: Sauvignon Blanc, Arinto.
Preço Aprox.: 6€
Veredicto: Sauvignon Blanc plantado na região dos vinhos verdes? Sim, é verdade. Trata-se da nova aposta do enólogo Horácio Figueiredo, que decidiu fazê-lo e no 2º ano de vindima está em condições de lançá-lo no mercado sob a designação "escolha", uma vez que se trata de uma casta alien na região, sendo por essa razão não autorizada a sua certificação como vinho verde pela CVRVV. Deste vinho foram produzidos apenas cerca de 2500 litros. Além do Sauvignon Blanc, Horácio Figueiredo plantou igualmente Alvarinho do qual produziu cerca de 5000 litros.
Em conversa com Horácio Figueiredo, este indicou-me que ficou tão surpreendido com a capacidade de adaptação da casta sauvignon blanc ao terroir de Famalicão, que quando deu por ela a maturação da uva atingiu uns extraordinários 14º de álccol. É portanto, um daqueles vinhos que "batem, batem levemente"...
De cor amarelo palha, no nariz apresenta um aroma bastante complexo e intenso, com notas de frutos tropicais, lichia, leve mineralidade e um toque vegetal. Adivinha-se docura e frescura pelo aroma. Na boca, é doce, em sintonia com os aromas apresentados, mas a sua boa acidez, sobretudo devido à adição do arinto, e o leve toque de amargura no final de boca, acabam por equilibrar o conjunto. Apresenta uma boa estrutura e até uma certa untuosidade e final persistente.
Uma bela surpresa, num vinho que irá fazer furor e que à medida que a vinha for atingindo o seu melhor nível de produção (é ainda muito jovem), será ainda melhor.
Nota: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.
Classificação Pessoal: 15,5
Em conversa com Horácio Figueiredo, este indicou-me que ficou tão surpreendido com a capacidade de adaptação da casta sauvignon blanc ao terroir de Famalicão, que quando deu por ela a maturação da uva atingiu uns extraordinários 14º de álccol. É portanto, um daqueles vinhos que "batem, batem levemente"...
De cor amarelo palha, no nariz apresenta um aroma bastante complexo e intenso, com notas de frutos tropicais, lichia, leve mineralidade e um toque vegetal. Adivinha-se docura e frescura pelo aroma. Na boca, é doce, em sintonia com os aromas apresentados, mas a sua boa acidez, sobretudo devido à adição do arinto, e o leve toque de amargura no final de boca, acabam por equilibrar o conjunto. Apresenta uma boa estrutura e até uma certa untuosidade e final persistente.
Uma bela surpresa, num vinho que irá fazer furor e que à medida que a vinha for atingindo o seu melhor nível de produção (é ainda muito jovem), será ainda melhor.
Nota: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.
Classificação Pessoal: 15,5
Sérgio Lopes
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