Produtor: Quinta de Gomariz
Tipo: Branco
Região: Vinhos Verdes (Sub-Região do Ave)
Castas: Alvarinho
Preço Aprox.: 8,00€
Veredicto: Localizada em Famalicão, a Quinta de Gomariz, saltou nos últimos anos para a ribalta, com os seus vinhos verdes de grande qualidade, conseguindo finalmente provar, até mesmo além-fronteiras, o potencial dos nossos vinhos verdes, através de um grande equilíbrio entre a frescura e acidez. O seu portfolio é diversificado: Padeiro, Espadeiro, Avesso, Loureiro, Colheita Sellecionada, Vinhão e até um Alvarinho, plantado fora do seu habitat natural de origem - a sub-região de Monção e Melgaço.
Confesso que sou apreciador deste produtor e que no ano passado bebi muito do seu vinho nas tardes quentes de Verão. Estava por isso curioso em ver como se saía a nova colheita de 2010. Comecemos pelo Alvarinho, que este ano me parece menos equilibrado que o 2009, sobretudo no que toca ao binómio acidez/fruta.
Trata-se de um vinho de cor-palha esverdeado, brilhante, com alguma efeverscência do gás carbónico, logo no copo. No nariz, aromas florais e a fruta madura, nomeadamente alperce e pêra, embora também se identifique bastante maracujá. Na boca, apresenta um bom corpo. As notas de fruta são preservadas, mas sobrepõem-se um pouco à frescura, no conjunto, isto é, talvez lhe falte um pouco mais de acidez, para um maior equilíbrio, sob pena de se não o bebermos bem fresco, se tornar um pouco enjoativo. Apresenta contudo, um final de média persistência.
A este vinho falta talvez um pouco mais da casta em si, o Alvarinho, para o tornar mais equilibrado. Um vinho muito frutado, seguramente de encontro a um público que busque um vinho de final de tarde, mas não será o exemplar mais fidedigno de um puro alvarinho.
Classificação Pessoal: 14
Confesso que sou apreciador deste produtor e que no ano passado bebi muito do seu vinho nas tardes quentes de Verão. Estava por isso curioso em ver como se saía a nova colheita de 2010. Comecemos pelo Alvarinho, que este ano me parece menos equilibrado que o 2009, sobretudo no que toca ao binómio acidez/fruta.
Trata-se de um vinho de cor-palha esverdeado, brilhante, com alguma efeverscência do gás carbónico, logo no copo. No nariz, aromas florais e a fruta madura, nomeadamente alperce e pêra, embora também se identifique bastante maracujá. Na boca, apresenta um bom corpo. As notas de fruta são preservadas, mas sobrepõem-se um pouco à frescura, no conjunto, isto é, talvez lhe falte um pouco mais de acidez, para um maior equilíbrio, sob pena de se não o bebermos bem fresco, se tornar um pouco enjoativo. Apresenta contudo, um final de média persistência.
A este vinho falta talvez um pouco mais da casta em si, o Alvarinho, para o tornar mais equilibrado. Um vinho muito frutado, seguramente de encontro a um público que busque um vinho de final de tarde, mas não será o exemplar mais fidedigno de um puro alvarinho.
Classificação Pessoal: 14
Sérgio Lopes
A QUINTA DE GOMARIZ, FICA EM SANTO TIRSO, TERRA DE BONS VINHOS VERDES.
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