sexta-feira, 26 de maio de 2017

Arena de Baco: Prova Vertical Meandro

O Alírio, um grande enófilo, proporcionou no dia 13 de maio, uma vertical completa de Meandro. Penso ter sido uma prova inédita, pois de Quinta de Vale Meão, já tinha ouvido falar, mas do seu irmão, nunca.


A Prova, como muitas vezes acontece com as verticais, não foi cega, mas decorreu aos ziguezagues, pois começou com o 2007, seguiu-se o 1999, 2008, 2000, 2009 e assim sucessivamente. Quanto ao resultado, penso ter sido a opinião geral de que os vinhos mais velhos foram os melhores. Dentro destes, aí já as opiniões se dividiram, entre o 2000, com potência, classe e pronto a beber, o 2001 com mais potência e mais madeira, e o 2002 (ano maldito), ainda com mais potência. 


Diria que estes (2001 e 2002) bem como o 2011, vão ficar melhores daqui por uns 5 anos. Dos mais novos, além do 2011, merece um especial destaque o 2010, frutado e com tal classe, que vários dos presentes pensaram tratar-se de um Quinta de Vale Meão. Eu particularmente também gostei do 2014, com fruta e num perfil fresco. Ainda se provou o Quinta do Vale Meão 2010, curiosamente achei que fazia pouca diferença para o Meandro 2010, e o Vintage 2003.


Um dos convivas era a Luisa Olazabal, simpática e discreta, a apreciar o entusiasmo geral. Claro que aproveitou no final para reforçar que os vinhos do Douro também podem envelhecer bem, o que foi óbvio para todos. Uma palavra especial para a equipa do Garfo e Rolha, em Leça da Palmeira que nos serviram um grande almoço, que acompanhou muito bem os vinhos servidos.

Duarte Silva (Wine Lover)

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