

Quando foi adquirida, possuía apenas sete hectares de vinha (velha), tendo sido plantados 25 hectares na parte de baixo da quinta, mesmo junto ao rio, com a maior predominância de Touriga Nacional e Touriga Franca. No terreno existe uma casa e uma bonita capela, cuja recuperação será o próximo passo.
O nome ‘Passagem’ tornou-se apropriado por várias razões: existe uma linha de comboio com uma passagem de nível abandonada na propriedade; passagem representa também a troca de experiências e vivências no Douro de duas famílias bem distintas, uma inglesa e outra portuguesa. Uma ‘Passagem’ iniciada em 2005, mas cujo primeiro vinho foi lançado em 2008, precisamente um tinto de 2005.
Ao fim de 10 anos o projecto começa a consolidar-se, existindo neste momento um vinho branco, o passagem reserva 2015 (vencedor do troféu do melhor vinho branco do festival de vinhos do Douro Superior), o tinto Reserva 2014 (também premiado), o grande reserva tinto 2009 (a sair lá para Setembro), um Porto Vintage de 2011 e um Porto LBV de 2010 (Ouro no festival do Douro Superior); Todos feitos na Quinta de La Rosa (para já).
Jorge Moreira é sem dúvida, um dos melhores enólogos do Douro. E se os seus Poeira são fenomenais, este projecto vem demonstrar que da adversidade do clima e da região, vem o desafio de adaptar métodos para que a mesma região, com elevado potencial, produza vinhos de excepção. Bravo Jorge Moreira!
Sérgio Lopes
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