sexta-feira, 2 de junho de 2017

Os Alvarinhos e o Poema 2006

Alvarinhos existem muitos... e bons (felizmente). Foram dos primeiros brancos que me começaram a levar para os caminhos e prazeres de um bom vinho branco. A consistência da sub-região de Monção e Melgaço nestes vinhos é inegável. Mas também os vinhos são muito "iguais". Bons, repito, mas muito iguais e alguns produtores "abusam" um pouco da doçura, o que desvirtua o que entendo por um branco seco Alvarinho. Há naturalmente os honrosos campeões, os que estão no pódio no que de melhor se faz em terras minhotas com a casta Alvarinho - Anselmo Mendes, Soalheiro e Regueiro - Muito à frente do resto e os produtores emergentes como Valados de Melgaço ou este Poema que tive oportunidade de conhecer melhor.

Este projecto trata o alvarinho de maneira um pouco diferente, desde logo pelos 24 meses de estágio em cuba, com batonnage e posterior estágio em garrafa, lançando-os mais tarde para o mercado, logo mais complexos, mas sem perder a frescura. Neste momento, pode-se comprar o 2010 e o 2014, ambos em grande forma (PVP 15€).

O 2006 está também em boa forma, como se pode verificar pela foto à esquerda, De cor esverdeada, mostrou-se muito fresco, com notas de maçã ácida, citrinos e leve petrolado. Boca de bom volume, final crocante e muito fresco. Ainda bem vivo! PVP 25€. Disponibilidade: Reserva do Produtor.

Sérgio Lopes

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