sábado, 4 de junho de 2016

As garrafas de vinho medem-se aos palmos?

O título parece um pouco parvo...

Já em relação aos vinhos fortificados, sejam loiros ou morenos, faz todo o sentido fazer meias garrafas. Sejam Tawnies com indicação de idade, sejam LBV’s ou Vintages, complementam bem uma refeição onde estejam quatro a seis pessoas. 

Aqui, apresento um Quinta do Infantado 10 anos em meia garrafa. João Roseira, com Luís Soares Duarte e Fátima Ribas a desenharem um dos bons Portos de dez anos. Um dos meus preferidos e que neste formato sai pouco mais caro que um Porto “normal” (custa cerca de sete euros e meio no Jumbo) e acreditem, dá muito mais prazer a beber. Temperatura correta, bons copos (experimentem uns copos ditos para vinhos de mesa brancos) e isso faz toda a diferença…

Os bons vinhos de mesa, quando engarrafados em Magnum, evoluem melhor. Naturalmente e em geral uma Magnum custa mais do dobro de duas garrafas “normais”. Nada de estranho, já que toda a embalagem sai mais cara. 

Este Duorum Vinhas Velhas 2007 foi o primeiro da parceria de João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco, com o precioso contributo de João Perry Vidal. É um grande vinho do Douro Superior e neste formato, brilhou. 

Para um consumidor normal, daqueles que bebem o mesmo vinho todos os dias, abrir uma Magnum pode parecer palerma, embora se vejam vinhos de consumo imediato a ser enfiados neste formato. Não percebo, mas se existem é porque o mercado o pede…

Amândio Cupido

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