Produtor: Beyra - Vinhos de Altitude
Tipo: Branco
Região: Beira Interior
Castas: Síria e Fonte Cal
Preço Aprox.: 4,99€
Veredicto: Este vinho tem feito algum furor na eno-blogosfera, na medida em que por um lado tem suscitado alguma admiração pela diferença que apresenta no mercado competitivo dos vinhos desta gama, mas também por outro lado, pela "luta" que tem dado na prova, não sendo completamente consensual entre os apaixonados que falam e escrevem sobre vinho.
Trata-se da incursão do enólogo Rui Roboredo Madeira na região das Beiras. Produzido através de uvas tradicionais da zona, provenientes de altitudes elevadas e com solos graníticos e um filão intenso de quartzo, o vinho pretende ser diferente. E consegue-o. Desde logo começando pelo rótulo extremamente apelativo bem como a descrição chamativa do vinho. Mas nem sempre estas duas condições são sinónimo de um bom néctar. E de facto, na prova deu "luta"...
Abri-o no sábado ao almoço para acompanhar uns filetes de peixe panga com feijão-frade. De cor citrina, mostrou-se, no nariz, bastante mineral, leve citrino, frescura qb. Na boca, todo ele leve e com pouco para contar. Desiludiu-nos um pouco e foi parar ao frigorífico. Eis que 2 dias depois ao jantar, voltamos a bebê-lo, acompanhando um frango grelhado com salada e então mostrou-se com uma consistência, equilíbrio e complexidade completamente diferentes. Apresentou-se redondo, com corpo, sem nunca perder a acidez vibrante e o lado citrino evidente. A mineralidade é brutal, bem como um final persistente, seco e muito gastronómico.
Realmente diferente, pede tempo para ser apreciado e necessita de comida para ser potenciado. Claramente não consensual, mas muito interessante para quem procura algo diferente, a um preço em conta.
Classificação Pessoal: 16
Trata-se da incursão do enólogo Rui Roboredo Madeira na região das Beiras. Produzido através de uvas tradicionais da zona, provenientes de altitudes elevadas e com solos graníticos e um filão intenso de quartzo, o vinho pretende ser diferente. E consegue-o. Desde logo começando pelo rótulo extremamente apelativo bem como a descrição chamativa do vinho. Mas nem sempre estas duas condições são sinónimo de um bom néctar. E de facto, na prova deu "luta"...
Abri-o no sábado ao almoço para acompanhar uns filetes de peixe panga com feijão-frade. De cor citrina, mostrou-se, no nariz, bastante mineral, leve citrino, frescura qb. Na boca, todo ele leve e com pouco para contar. Desiludiu-nos um pouco e foi parar ao frigorífico. Eis que 2 dias depois ao jantar, voltamos a bebê-lo, acompanhando um frango grelhado com salada e então mostrou-se com uma consistência, equilíbrio e complexidade completamente diferentes. Apresentou-se redondo, com corpo, sem nunca perder a acidez vibrante e o lado citrino evidente. A mineralidade é brutal, bem como um final persistente, seco e muito gastronómico.
Realmente diferente, pede tempo para ser apreciado e necessita de comida para ser potenciado. Claramente não consensual, mas muito interessante para quem procura algo diferente, a um preço em conta.
Classificação Pessoal: 16
Sérgio Lopes
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